[the_ad id="288653"]

DIA UNIVERSAL DOS DIREITOS…HUMANOS

por Luiz Alves Lopes (*)

Todos os seres humanos nascem livres e iguais em direitos e dignidade. São dotados de razão e consciência e devem agir em relação uns aos outros com espírito de fraternidade. (Paris, 10 de dezembro de 1.948 – Declaração Universal dos Direitos Humanos)

Mais de 07 (sete) décadas são passadas. Olhemos ao nosso redor. Olhemos para todos os lados. Reflitamos. Dá para dormir o sono dos justos? O que seria de todos nós se Deus não fosse misericordioso?

De tempos para cá, que nem se pode precisar, o tema DIREITOS HUMANOS passou a ter conotação pejorativa. Falar em direitos humanos às vezes é mais feio que falar palavrão ou proferir impropérios.

Incompreensível que isso ocorra num estado que se pretende de direito, livre, democrático e até que se diz cristão, como o nosso. Assusta ver a aversão de certos detentores do poder, até de técnicos e responsáveis pela aplicação do DIREITO e da LEI, às medidas em defesa dos DIREITOS HUMANOS. Quando não se vê ira, no mínimo ironia ocorre.

Todos devem se empenhar em praticar a verdadeira DEFESA DOS DIREITOS HUMANOS. É um trabalho sério, com o qual ninguém de elementar bom  senso pode discordar. Por que alguns grupos radicais exacerbam nesse assunto?

Porque aqueles que podem e devem, por ter maiores condições, omitem-se. Tencionamos somar forças e buscar sua convergência junto a segmentos, entidades públicas ou não, autoridades representativas, movimentos religiosos, comunitários, associativos, filosóficos, que têm como objetivos a filantropia e a promoção da pessoa humana.

Lutar pelos DIREITOS HUMANOS para nós é algo que interessa a todos e a cada um em particular. É a busca do RESPEITO E PROTEÇÃO DA VIDA E DA DIGNIDADE DA PESSOA, independentemente de sua condição social ou segmento a que pertence.

Afinal, o sequestro de pessoas importantes, de seus familiares, não raro com morte e outros sofrimentos, é ou não grave ofensa aos direitos da pessoa? Que ofensa pode ser maior que os assaltos, latrocínios, estupros? Os autores não distinguem a classe da vítima. E o que fazer com os perversos autores? A LEI responde.

Evidentemente que a aplicação da Lei, no que concerne aos direitos humanos, depende da existência  de um governo que seja capaz de manter a ordem com energia e integridade, assegurando o livre exercício dos poderes e o cumprimento da lei.

Necessário, outrossim, um Legislativo que realmente represente as aspirações da sociedade, e não um em que seus representantes, que se dizem do povo, sejam pessoas mais preocupadas em manter o status e cuidar dos interesse pessoais e familiares.

A violencia institucional repugna a sociedade civil, deixando-a atônita, desarticulada e impotente para exigir que o Estado implemente políticas públicas sérias e adequadas ao fomento do desenvolvimento e redução da miséria em que vive grande parte do povo brasileiro.

A declaração dos direitos da pessoa e o advento dos instrumentos processuais protetores dos direitos básicos inseridos na Constituição não foram suficientes para coibir o crescimento da violência.

É preciso reconhecer que existem obstáculos e dificuldades, mas a história da humanidade demonstra que é possível avançar no sentido de construir uma sociedade mais justa, onde todos sejam livres e iguais em direito e dignidade. A propósito , no último dia 10 – DIA UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS, em Governador Valadares, na metrópole do Leste de Minas, houve algo a ser comemorado? Os que gozam de posição mais favorecida devem usar como esperança os direitos já conquistados, transmitindo a outros a consciência dos direitos e dando as mãos aos que, de uma forma ou outra, lutam pela JUSTIÇA.

(*) Ex-atleta

N.B. 1- Aos críticos do mundo esportivo, o alerta de que o texto guarda consonância com os propósitos do Projeto Pingo D’Água. Informem-se.

N.B.2- Sobre o XVI Encontro Virtual da boleirada, ocorrido ontem, certamente algum comentário constará da próxima coluna, querendo o Criador.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

[the_ad_placement id="home-abaixo-da-linha-2"]

LEIA TAMBÉM

Conhecendo mais sobre as femtechs

🔊 Clique e ouça a notícia Igor Torrente (*) Por muito tempo, pesquisas e inovações tecnológicas ignoraram as diferenças de gênero, resultando em soluções que não se ajustavam completamente às

Recheio de infância

🔊 Clique e ouça a notícia por ULISSES VASCONCELLOS (*) Casa da avó. Início dos anos 90. Férias de janeiro. Calorzão. Um tanto de primos crianças e pré-adolescentes cheios de

Um olhar para os desiguais

🔊 Clique e ouça a notícia Luiz Alves Lopes (*) Salvo entendimentos outros próprios dos dias atuais, vivemos em um país civilizado em que vigora o Estado Democrático de Direito

Alegria de viver

🔊 Clique e ouça a notícia por Coronel Celton Godinho (*) Vivemos em um mundo emaranhado de conflitos entre nações, entre indivíduos. Já há algum tempo, venho observando as relações