26 °c
Governador Valadares
26 ° qua
25 ° qui
23 ° sex
22 ° sáb
24 ° dom
26 ° seg
terça-feira, 17 de maio, 2022
Notícias no Whatsapp
  • INSTITUCIONAL
  • EXPEDIENTE
  • EDITAIS
  • BALANÇOS
  • CONTATO
  • CLASSIFICADOS
Diário do Rio Doce
  • Valadares & Região
  • Política
  • Esporte
    • Atlético Mineiro
    • Cruzeiro
    • Democrata
  • Minas Gerais
  • Educação
  • Economia
  • Saúde
  • Cultura
    • Cinema
  • Colunas
    • Arthur Arock
    • Cleuzany Lott
    • Coluna MG
    • Dileymárcio de Carvalho
    • Eurides Veríssimo
      • Fernanda Santiago
      • Filipe Cândido
      • Guilherme Melo
      • Júlia Gontijo
      • Letícia Nogueira Botinha
      • Lucas Drumond
      • Patrícia Ferreira Muzzi
      • Rafael Arêdes
      • Raquel Chaves
    • Haruf Salmen
    • Lucas Nápoli
    • Marcos Santiago
    • Mauro Bomfim
    • Papo de Boleiro
    • Parceria Literária
    • Ricardo Dias Muniz
    • Sebastião Evilásio
    • Walber Gonçalves
    • Wanderson R. Monteiro
Sem resultados
Ver todos os resultados
Diário do Rio Doce
Sem resultados
Ver todos os resultados
Anuncie Classificados

O que estamos fazendo com Deus?

por redacao
abril 19, 2021
dentro WALBER GONÇALVES
Reading Time: 3 mins read
A A
2021 será diferente de 2020?
CompartilheCompartilhe

Walber Gonçalves de Souza (*)

Não quero com esse texto, ter a pretensão de escrever sobre Deus, primeiro que não tenho condições para tal e segundo seria muita prepotência da minha parte querer fazê-lo.

Todavia, acredito que posso escrever, dentro das minhas limitações humanas o que vejo as pessoas falarem e fazerem, dizendo que estão agindo e falando em nome de Deus. Isso sim, devemos refletir e muito.

Leia também

Brasil: nação polarizada

A teologia da conveniência e a destruição do paraíso

O fio de bigode: a importância da família

Ao longo história podemos observar que por indizíveis vezes o ser humano usou Deus, isso mesmo que escrevi, “usou Deus”, para justificar milhares dos seus atos, independente se esses atos mereciam de fato, uma ligação com a força divina.

Por incrível que possa parecer: escravizamos em nome de Deus; matamos em nome de Deus; exterminamos povos em nome de Deus; criamos fogueiras que queimavam as pessoas em praças públicas em nome de Deus; segregamos em nome de Deus; fizemos mulheres e crianças sofrerem em nome de Deus; punimos em nome de Deus; fizemos as pessoas acreditarem que faraós, reis e tantos outros líderes políticos agiam e agem como seres “divinos”, são tantas aberrações que se fosse preciso ficaria o restante do texto citando exemplos.

A história nos mostra, portanto, que o ser humano “usou Deus”, para fazer coisas que “até Deus duvida”. Como donos da verdade, ou do paraíso, passamos a criar e atribuir um monte de regras, que seguidas, de acordo com os nossos posicionamentos, agradariam a Deus e o contrário nos deixaria perdidos, rumo ao inferno.

Mas tudo isso não ficou preso ao passado, hoje presenciamos, impressionantemente, as mesmas coisas, parece que vivemos uma nova versão da Torre de Babel, só que com um agravante, misturada ao Tribunal da Inquisição e com a aparência da Teologia da Prosperidade. Pois pelo que parece, Sodoma e Gomorra nunca foi tão real.

Friedrich Nietzsche, um reconhecido filosofo, disse uma vez que o ser humano havia matado Deus. Sua fala causou um furor, escandalizou, provocou a ira dos defensores de Deus. Mas será que ele estava errado, no sentido figurativo e reflexivo da sua fala? Pois estamos presenciando cada coisa que é de enojar.

Falar de Deus parece que virou uma bandeira, um jargão para impressionar, uma forma de autoafirmação. Assim, o que mais vemos é a hipocrisia crescer, o uso do nome de Deus em vão, e o pior, a maldade humana transfigurada em uma ação que se diz ser “divina”.

Talvez seja estupidez da minha parte, mas eu não consigo perceber a injustiça, o malfeito, a desonestidade, a corrupção, a crueldade, a morte, a dominação, o uso das pessoas, o enriquecimento desonesto… e tantos outros males, como coisas divinas. Podem fazer parte das nossas fraquezas, das nossas ações, mas associar tais feitos a Deus, é muito maldade humana.

Infelizmente, é de causar temor, ver o que se vê fazendo e acontecendo em nome de Deus. A história continua viva!

(*) Walber Gonçalves de Souza é professor e escritor.

EnviarCompartilhar

Relacionados Posts

Brasil: nação polarizada
WALBER GONÇALVES

Brasil: nação polarizada

setembro 13, 2021
A teologia da conveniência e a destruição do paraíso
WALBER GONÇALVES

A teologia da conveniência e a destruição do paraíso

agosto 30, 2021
Diário do Rio Doce

© 2021 Diário do Rio Doce - As notícias do Vale do Rio Doce.
Todos os direitos reservados.
Por Apiki.

Institucional

  • INSTITUCIONAL
  • EXPEDIENTE
  • EDITAIS
  • BALANÇOS
  • CONTATO
  • CLASSIFICADOS

Siga o DRD

Sem resultados
Ver todos os resultados
  • Valadares & Região
  • Política
  • Esportes
    • Atlético Mineiro
    • Cruzeiro
  • Minas Gerais
  • Educação
  • Economia
  • Saúde
  • Colunas
    • Arthur Arock
    • Cleuzany Lott
    • COLUNA MG
    • Dileymárcio de Carvalho
    • Luana Teixeira da Silva
    • LUCAS NÁPOLI
    • PAPO DE BOLEIRO
    • Parceria Literária
    • SEBASTIÃO EVILÁSIO
    • WALBER GONÇALVES
  • Cultura
  • Cinema
  • Classificados
  • Editais
  • Institucional
  • Expediente
  • Balanços
  • Contato
  • Notícias no Whatsapp

© 2021 Diário do Rio Doce - As notícias do Vale do Rio Doce.
Todos os direitos reservados.
Por Apiki.