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Idiotização programada

Para quem tem alguma relação com a igreja, e aqui falo especialmente a igreja católica, da qual eu pertenço e onde convivo mais, pôde celebrar na primeira eucaristia dominical do ano, os valores da família e seus desafios.

A partir das leituras que enfatizaram a honra dos pais pelos filhos, da correção e do respeito, nos faz refletir sobre a desmoralização e idiotizacao programada que há instalada nos seios das famílias.
Talvez nos passe muitas vezes desapercebido mas é quase impossível apontar um filme, um desenho, uma série ou novela que destaque os valores da família e sua preservação.
Vamos a alguns exemplos nos desenhos:

Simpsons – O chefe da família (Hommer) não passa de “um banana” onde todos mandam e desmandam nele, ou seja, não tem autoridade alguma; os Flintstons mostram o Fred completamente idiota e ridicularizado; passando pela Família Dinossauro, o Dino inteiramente submisso à mulher e até apanha do filho mais novo; sem muita delonga finalizando com o Pica-pau, sempre lutando pra bancar o esperto ou dando a rasteira em alguém e Tom e Jerry que vivem em pé de guerra.

Pois bem, somando todo este ambiente “podre” à babá dos novos tempos, os celulares e tablets, a figura do pai e da mãe, acaba se tornando descartável, pois chegamos a um nível onde alguns pais, para se verem livres do confronto, lançam nas mãos de seus filhos, os aparelhos que vão lhes fazer companhia e os “educar”.

Depois de tudo isso, os filhos crescem sem a menor noção de respeito, limites e consciência familiar, puxando, pasmem, de seus pais a indagação: “onde foi que erramos?”.

Fácil resposta.

Erraram ao não ensinarem os filhos a ouvir “não”. Erraram ao não estabelecerem que pai é pai, mãe é mãe, e filho é filho. Erraram ao não se dedicarem em tempo e diálogo equilibrado. Erraram na superproteção quando os filhos estavam errados ao lhes darem razão.
Todo tipo de violência, óbvio, é condenável na família, mas não se deve confundir não violência com falta de limites e respeito. Porque respeito e limites não se negociam na educação familiar. Uma vez negociado, torna-se frágil e insustentável.

Urge que os pais acordem para a necessidade de uma revisão de conceitos antes que a instituição família confirme sua própria falência a curtíssimo prazo.
Roguemos a Deus para que pais, filhos e o mundo voltem seus olhares para o alto, de onde vem toda força e esperança.

Um fraterno abraço com desejo de muita felicidade no ano que se inicia.

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