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ESTÁ TUDO CERTO, MAS…

por Luiz Alves Lopes (*)

Tradicionalíssima na região leste das Minas Gerais, a Liga de Futebol Amador de Governador Valadares, em algumas oportunidades e períodos administrativos, teve à sua frente, na condição de gestor maior, personalidades que fizeram e ficaram na história dos amantes do esporte das multidões.

Questionamentos à parte, se existentes, Sebastião Mendes Barros – o Barrão 70 – foi o mais carismático, envolvente, compreensivo e inovador. Antes da LIGA AMADORA, comandou ele com sucesso a Liga Autônoma da Segunda Divisão, que culminou com a ousadia da construção do Estádio da Liga, merecidamente Estádio Mendes Barros.

Dolfino Fernandes “Italiano ” Chisté e Luiz Bento “Marreco” Macedo, por inúmeros períodos administrativos, pavios curtos à parte, dignificaram o cargo de gestor maior do futebol amador de Governador Valadares. Dentre outros, incluamos Ubiracy Conceição de Brito, com sua seriedade e intransigência, no cumprimento da norma legal.

Distanciamo-nos do futebol em geral, limitando-nos a estar ‘frente’ à telinha, quando o espetáculo é convidativo. Associação Santa Luzia, APAC e Projeto Pingo D’Água fazem por merecer o tempo de que dispomos. Trazem-nos satisfação, realização e felicidade.

Vai daí que fomos abordados por figura marcante no futebol amador da cidade, questionando-nos sobre processo eleitoral na entidade, paralisia que predomina nos últimos anos, com a não realização dos campeonatos locais, critérios para utilização das dependências da Liga pela nova agremiação de caráter profissional surgida na cidade e inúmeras coisitas mais.

É sabido que o então empreendedor Tarcísio, da Colorcril, um ex-presidente da LIGA, prematuramente falecido recentemente, vinha promovendo reuniões com dirigentes de clubes amadores na tentativa de viabilizar um ‘bom nome’ para concorrer à próxima eleição, que deve ocorrer no limiar de janeiro próximo. Não se sabe se há continuidade na empreitada.

Pouco conhecida e valorizada em nossa cidade, o trabalho e função de uma assembleia geral, formada pelos gestores maiores de nossos clubes, em situações regulares, nas deliberações e acompanhamento dos trabalhos desenvolvidos pela direção da entidade.

Certamente que em assembleia geral devidamente convocada para tal, nossos dirigentes de clubes tomaram conhecimento de proposta apresentada, a discutiram, melhoraram-na e aprovaram a utilização do estádio Mendes Barros e suas dependências, mediante remuneração, manutenção e melhorias, todas devidamente explicitadas em contrato/convênio firmado, por determinado prazo ou período

E mais: certamente ainda a entidade mantém escrituração contábil revestida de formalidades legais, publicando balancetes mensais e balanço anual, deste último figurando anexo patrimonial, tudo analisado amplamente por um Conselho Fiscal eleito pela assembleia e portadores de fartos conhecimentos na arte contábil.

Finalmente, acredita-se que a assembleia geral da entidade, nos moldes previstos no Estatuto, tem se debruçado sobre as prestações de contas realizadas e apresentadas, aprovando-as pela exatidão e correção.

Em tudo que foi narrado, há um porém: “A mulher de César não basta ser honesta, deve parecer honesta”. Frase que representa o pensamento de Júlio César, ditador absoluto ou pretor máximo romano. César se divorciou, mesmo sem que nada tivesse ocorrido, pois não poderia ter a sua esposa sob qualquer suspeita.

Quem não se lembra, no passado, do tesoureiro da Liga(Wendel) no programa do Paulo de Tarso aos domingos, prestando contas, esclarecendo e informando toda a situação envolvendo o funcionamento da liga local. Coisas boas se copiam.

Acredita-se piamente que a LIGA valadarense anda nos trinques, regularíssima em todos os sentidos, portadora de CNDs, e que promoverá um processo sucessório transparente e que de seu edital convocatório dará ênfase a uma claríssima prestação de contas.

Mais uma vez registramos: a responsabilidade maior é de competência dos dirigentes dos clubes filiados, cabendo-lhes, de forma civilizada, verificar o que efetivamente atende aos interesses do sofrido futebol amador valadarense.

Mas… os cochichos, os buchichos e os comentários não são animadores. Ao contrário, são depreciativos e desanimadores. Inaceitáveis mesmo. Oxalá não sejam verdadeiros. Nosso futebol amador merece voltar aos seus melhores dias. Certo, Maleiro?

(*) Ex-atleta

N.B.- Recomendamos uma leitura e análise sensata dos incisos que compõem o artigo 5º da Constituição Cidadã. Todos temos nossas verdades. E as verdades dos outros? Qual é a verdade verdadeira?

As opiniões emitidas nos artigos assinados são de inteira responsabilidade de
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