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UMAS E OUTRAS E ALGO MAIS

por Luiz Alves Lopes (*)

Da pequenina, porém charmosa, calorosa e recepcionante Divino, lá das bandas de Manhuaçu, recebemos do ex-atleta Hiran, aquele do Leite Glória, Democrata e outros mais, o seguinte comentário sobre o texto dedicado ao médico e ex-atleta Eloísio Ribeiro Chagas:

Luizinho, bom dia! Suas crônicas e relatos sempre me trazem à lembrança a estada e passagem por Valadares. Recordo-me perfeitamente do acidente com o seu olho. Alguns personagens citados fazem-me viajar no tempo, por ouvir falar ou por ter sido contemporâneo, como é o caso do Dr. Eloísio. Naquela época, era difícil encarar o Presbé de Paulo Márcio e o Figueira de Luizinho. Mas o nosso Goval – Aluísio Cordeiro e, modestamente, eu revezando no gol, Manoel, Marreco, Zé de Assis, Nozinho, Milton Caveira, Quirino e outros, conseguimos nos aproximar dos citados esquadrões. Não me lembro de algum resultado favorável, pois realmente as equipes com o Doutor, Alfredo, A.Heringer, Alcindinho, bem como China, R.Hastenreiter, P.Dutra, Bolivar, e tantos outros, eram quase imbatíveis. Portanto, gostaria de manifestar o meu pesar e as minhas condolências pelo falecimento do Dr. Eloísio“.

Ainda no Canadá e prestes a retornar à pátria amada, o não menos consagrado Valdemar ‘Pena”, doutor e professor aposentado, mas também competente ex-atleta, não deixou passar em branco e enviou o seguinte registro:

Luizinho. Muito obrigado por tamanho carinho com uma pessoa muito especial também na minha história. Além de colega de futebol, foi o ginecologista e obstetra dos meus 3 filhos que nasceram em GV sob seus cuidados. Tenho por ele uma profunda admiração e respeito. Pessoa exemplar e vai deixar muitas saudades. Certamente já habita a morada do Deus Pai/Mãe e continuará cuidando do meu filho Fabrício, que ele trouxe para nós.”

Por uma questão de justiça, considerações e narrativas devem ser feitas em relação ao esquadrão de Futebol de Salão (como é difícil falar futsal) do GOVAL do Bairro de Lourdes nas disputas dos Interioranos descentralizados, com um plantel que brilhava dentro da quadra e encarava, também, do lado de fora.

Meu antigo companheiro de Tarumirim, o saudoso Aloísio Cordeiro de Ávila, e o não menos querido Lourival Faria Filho – o sargento Lourival – puxavam a fila e gostavam de uma parada torta. Enfrentá-los era briga ruim.

No tocante ao registro do PENA, não há como negar. Há uma enorme geração de valadarenses que vieram ao mundo pelas graças e bênçãos do Criador e pelo trabalho profissional, carinhoso e afetuoso do já saudoso Eloi.

Continuando os registros, méritos para o Democrata Pantera que, em tempos difíceis, com pouco ou quase nada de ajuda do valadarense, alcançou o objetivo maior de retornar à elite do futebol profissional das Minas Gerais, com uma campanha de encher os olhos de seus torcedores.

Oxalá no próximo ano sua diretoria possa ter um mínimo de ajuda, cobertura e patrocínio para fazer um bom papel no campeonato mineiro, divulgando positivamente Governador Valadares, como sempre o fez. O torcedor está feliz e o Mamudão certamente voltará a ser palco de grandes espetáculos.

Atento ao noticiário, encontramos o seguinte registro: “É muito legal a homenagem e ao mesmo tempo triste. Os reconhecimentos que recebe vêm de fora. Aqui no Brasil, a terra dele, não há essa consideração.” Palavras de Marcel, filho de Eder Jofre, a caminho dos EUA levando um de nossos maiores ídolos para entrar no hall da fama da Costa Oeste americana, em cerimônia a ser realizada em Los Angeles.

Aos 85 anos e com doença degenerativa, EDER JOFRE sintetiza a frieza e indiferença de nosso país em relação a seus verdadeiros ídolos, que não são poucos. Idolatram inúmeros pernas de paus que nos ‘desanimam’ diante da TV, em especial durante os jogos da seleção que um dia já foi canarinha.

Quanto aos fofoqueiros de plantão, integrantes de uma mídia raivosa, encontraram no antipático milionário Galvão Bueno motivos e assuntos para seus programas, seus comentários e aumento de pontos no ibope.

Há uma preocupação geral pela redução do salário do Galvão pela Globo, inviabilidade plausível de que o narrador não mais possa residir no exterior, que suas vinícolas sejam fechadas, que outras atividades também. Ter vazado o áudio sobre o Neymar é o que menos importa. Haja hipocrisia e inveja!…

Ainda graças à imprensa nacional, LUIZ FELIPE SCOLARI não é mais técnico do Grêmio de Porto Alegre. Andou ele perdendo cobranças de pênaltis, cobrando equivocadamente escanteios e faltas, perdendo bolas infantis no meio de campo e, para seu azar, andou perdendo gols incríveis. Realmente, um grande culpado pela situação gremista no campeonato brasileiro deste ano. Atletas e dirigentes outros nada contam e nada concorreram para a crítica situação da equipe dos pampas. Pois é, Felipão, seu azar foi e continuam sendo os títulos que conquistastes. Incomodam… e muito.

Em países de visão cultural elevada, ídolos e profissionais do mundo esportivo são reconhecidos e respeitados pelo que fizeram no passado. São reverenciados e lembrados pelas ‘coisas’ boas que fizeram. Questão de educação e cultura.

Vanderlei Luxemburgo, Mano Menezes, Abelão, Joel Santana, Muricy Ramalho, Luiz Felipe Scolari, Nelsinho Batista, Givanildo, Roger Machado, Rogério Ceni, Dorival Jr., Cristóvão, Levir Culpi, Cuca, Fernando Diniz, Silvinho e alguns outros – deixemos os gringos de fora em sinal de respeito -, são “pratos apetitosos” para inusitados programas esportivos. E se sujeitam às análises de Casagrande, Neto, Roger Flores e cia. Duro de entender e aceitar.  Brasil, sil, sil…

(*) Ex-atleta

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