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PÁGINAS EM BRANCO

por Luiz Alves Lopes (*)

Quem tem um mínimo de conhecimento de algumas das principais cidades históricas de nosso estado sabe que parte delas é tombada pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Algumas, inclusive, são consideradas Patrimônio Mundial da Humanidade, enchendo de orgulho seus habitantes.

Igrejas, santuários, praças, museus, sobradões, monumentos, marcos históricos e obras do barroco mineiro da lavra de grandes nomes fazem parte de ricas histórias de algumas de nossas cidades.

Comumente, bustos e estátuas de personalidades importantes, ainda que locais, são vistos em locais apropriados, para deleite da população local e de visitantes.

Há, também, espaços culturais e projetos do ramo valorizando e envolvendo gerações do passado e do presente e que mantêm vivas as chamas e a história de cada uma delas.

Governador Valadares, cidade de porte médio, com quase 300.000 habitantes, com 8 (oito) décadas de existência. Qual é a sua história? Restou apenas a Açucareira em estado deplorável? Ah! Sim, temos a Ibituruna, obra da natureza. E o que mais? Vamos continuar sendo “a cidade do já teve”?

Aqui e agora vamos nos ater e papear apenas e tão somente no terreno do futebol, quando muito adentrando em valores de outros esportes.

No futebol amador, especialmente na Liga de Futebol Amador da cidade, dentre outros, três figuras marcaram passagem à frente da entidade com brilhantismo, entusiasmo e dedicação. São eles: Mendes Barros (o Barrão 70), Dolfino ‘Italiano’ Chisté e Luiz Bento (o Marreco).

Na direção de alguns clubes, figuras como Serafim Leiteiro, João Rosa, Almyr Lordes e César de Assis, dentre tantos, além da dedicação ímpar, foram sinônimo de competência, ética e de dignidade.

E quanto a profissionais do nível de um Sargento Argemiro (natação), Guilherme Giesbrecht (basquetebol) e Tião ‘Carioca” Nunes (polivalente em nível elevado), o que pode ser dito? São merecedores do nosso reconhecimento e agradecimento?

Secretaria Municipal de Cultura, Turismo, Esportes e Lazer e Conselho Municipal de Esportes. Alguma coisa existe. Alguma coisa pode ser feita. Querer é poder.

A bela Praça da Estação, hoje abrigando párias de nossa sociedade que são frutos de nossa dívida social, poderia abrigar com galhardia BUSTOS ou ESTÁTUAS de João Rosa, Almyr Lordes e César de Assis.

O Estádio Mendes Barros – o campo da Liga -, poderia alojar as estátuas ou bustos de seus ex-dirigentes Mendes Barros, Luiz Bento e Dolfino Chisté.

Sargento Argemiro, Guilherme Giesbrecht e Tião Nunes, com seus bustos, valorizariam a Praça de Esportes, local em que fizeram história.

Quanto ao SERAFIM LEITEIRO, é desafio para a família coopevalense, seus amigos e admiradores. Todos eles, no momento oportuno, certamente responderão SIM à convocação e chamamento.

Resumidamente, aqui está o “pitaco” de final de semana. Poderá servir para análise, reflexão e ampliação de nomes de figuras outras, também merecedoras.

Por enquanto, algumas páginas da história de Governador Valadares, no tocante ao esporte de maneira geral, continuam brancas, amareladas e sem registro algum. Oxalá algo venha a ocorrer.

(*) Ex-atleta

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