Dirigentes integrantes dos Conselhos Diretor e Curador da Associação Santa Luzia, funcionários com funções diretivas e alguns profissionais devidamente convidados se submeteram, nos dias 28 e 29 de fevereiro ( em um sábado e domingo), a intensas atividades para elaboração do Planejamento Estratégico desta instituição.
Diretamente, os trabalhos foram conduzidos pelos profissionais Marcos ALMADA e HOBERG Dutra Leocádio, especialistas, que se dispuseram ao desempenho de tal mister, de forma gratuita.
É certo que tais profissionais, ao lado de um considerável número de outros tantos, também profissionais, desenvolveram e continuam desenvolvendo ações dentro e junto à instituição e sociedade civil, diagnosticando seu quadro atual para, como ocorrido nos dias aprazados, discutirem e traçarem o planejamento pretendido.
A Associação Santa Luzia busca ser um local para “acolhimento humanizado”, com estrutura adequada às necessidades individuais dos acolhidos e gestão de excelência.
Ações estratégicas e de governança serão encetadas para que a missão pretendida se torne uma realidade. A Associação Santa Luzia continua abraçando vidas.
O pessoal do mundo da bola, apaziguados e outros menos notados se perguntam ou podem perguntar: e daí? O que tem a boleirada a ver com treinamento de dirigentes da Associação Santa Luzia? Nada tão apropriado como este período quaresmal, em que a Campanha da Fraternidade, de forma contundente, traz como lema: “Viu, sentiu compaixão e cuidou dele”.
A instituição Santa Luzia, gerida e dirigida por seres humanos, mortais e pecadores, se queda ao chamamento do PAI celestial. Para tanto, indispensável a participação de pessoas físicas e jurídicas deste mundão de Deus.
O treinamento em referência, diretamente dirigido pelos profissionais HOBERG e ALMADA teve, como pano de fundo, discretamente, dentre outros, a presença e trabalho marcante de Paulo Roberto Hilel da Costa Tourinho.
Vamos às traduções minha gente: Hoberg é o “BATATA”, goleiro dos bons, filho de Hormando Leocádio; Paulo Hilel, nada mais é do que o Paulinho CATUABA. Quanto a Marcos ALMADA, de saudosa passagem por Valadares, desnecessário dizer de sua grandeza e de seu espírito humanitário. Estão entendendo? Está claro, Bolivar? Está certo, Cleidiomar? Reflitam sobre a importância de seus “escritórios”, respectivamente, no Mercado Municipal e no Bar do Chifrudo. Podem ser pontos estratégicos de divulgação, alinhamento e captação de simpatizantes. Até campanhas podem ser encetadas.
Alguém ainda se lembra da “festa do ex-craque” Mateus no ano passado? Presente e de forma discreta, “nosso BATATA” viu algo que o incomodou. CATUABA, por linhas tortas, se viu na “obrigação” de assistir a uma missa no pátio da Associação Santa Luzia. Alguém se lembra do antigo lema da instituição? “Ninguém ama aquilo que não conhece”. Pois é. A mistura de CATUABA com BATATA melhorou, consideravelmente, o Encontro dos Boleiros no final do ano que se foi, provocando a discussão e divulgação da ASSOCIAÇÃO, culminando com o envolvimento de um considerável número de profissionais comprometidos, que se dispuseram a “desnudar” uma instituição que caminha ao longo de anos distribuindo generosidade, calor humano e dignidade.
Quis o destino, sempre ele, que do mundo dos boleiros, normalmente criticado e cheio de mazelas, aflorassem profissionais de alto nível, de espírito cristão invejável, que se comprometessem com a obra de Ciro Siman, Chiquito Vargas, José Tibúrcio, Miguel da Farmácia, Zuza do Posto, Doutor César Batista Coelho e de tantos outros, registrando, ainda, por dever e gratidão, que Lyvio Cabral – o velho – foi quem fez a doação do primeiro terreno para que a obra se tornasse possível.
Perfeitamente válido e aceitável que, com “escritórios” ou não, com agrupamento de pessoas ou mesmo de forma individualizada, seres humanos reflitam sobre a abordagem da Campanha da Fraternidade de 2020. Inclusive, quem vivencia e sonha dia sim, outro também com pratos deliciosos e uma boa cerveja. Qualquer semelhança terá sido mera coincidência.
(*)Ex-atletas.
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