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Harmonia essencial

Imagem ilustrativa: Freepik

Amados irmãos e irmãs, é meu desejo que a Luz Divina seja seu guia neste domingo e todos os dias de sua vida.

Falo hoje de um tema que muito me incomoda nas relações humanas: o pré-conceito.

Você já parou para analisar o quanto pessoas não se gostam sem nunca terem se relacionado?

Pois é, o que deveria ser esporádico é mais comum do que poderia.

Já não bastasse aquela condição de “meu santo não bateu com…”, vez ou outra estamos submetidos a pessoas essencialmente maldosas que não se contentam em não gostar, mas se nutrem do prazer de propagar seu sentimento como uma verdade absoluta.

Cai por terra todo esforço feito por uma vida em harmonia, sem rancores, sem julgamentos, o que nos faz viver na defensiva sem mesmo entender as razões.

Um dos mais dolorosos chicotes não é feito de couro de boi e nem vara de goiabeira. O mais doloroso chicote fica bem ali, protegido pela arcada dentária: a língua. Isso mesmo. A língua ferina é capaz de destruir famílias, romper com amizades, e até deflagrar grandes guerras.

Uma pista: quando passar por alguém a quem cumprimenta naturalmente sempre e sem razão aparente este alguém se desvia, seja o corpo, seja o olhar, tenha certeza de que por este processo passou um “correio-fofoca” que ignorou consequências de sua vil iniciativa de espalhar o ódio gratuito.

Ué, Sebastião, mas você que costumeiramente trata de assuntos da fé, traz este tema hoje?

Infelizmente este tema se encaixa na nossa caminhada de fé. Temos nossa integridade moral, ética e espiritual o tempo todo testada também na igreja. A religião acaba sendo um disfarce perfeito pra quem deleita-se em espalhar boatos, sejam eles leves, sejam eles destruidores.

Pior é que quem se ocupa destas práticas, as mascara na piedade e, pasmem (!), até na oração. Isto porque tudo se fala e tudo se faz na maior confiança de que está fazendo o correto. Ou seja, “acabei com aquela pessoa, mas foi para o bem da igreja”.

Muito paradoxal!!!

O Deus da vida, que nos cumula de alegria para viver em fraternidade, com certeza abomina práticas de desunião.

O papa Francisco abordou, certa vez, esta situação. Disse ele, que “o elo da corrente para se chegar à condenação é um “ambiente de falsa unidade.

Numa medida mais restrita, acontece muito nas comunidades paroquiais, por exemplo, quando dois ou três começam a criticar o outro. E começam a falar mal daquele outro… E fazem uma falsa unidade para condená-lo; sentem-se seguros e o condenam. O condenam mentalmente, como atitude; depois se separam e falam mal um contra o outro, porque estão divididos. Por isso, a fofoca é uma atitude assassina, porque mata, exclui as pessoas, destrói a ‘reputação’ das pessoas”, enfatiza Francisco.

Felizmente, enquanto existem muitos que se ocupam de serem “ervas daninhas”, também existem outros tantos que buscam a unidade e bem-querer.

Rezemos muito para que nossos relacionamentos em casa, no trabalho, na escola, na sociedade como um todo, sejam protegidos pelo poder de Deus Pai, os ensinamentos de amor de Deus Filho e a proteção e luz de Deus Espírito Santo.

Excelente domingo pra você e que sua jornada seja vitoriosa e seus fardos sempre leves.


(*) tiaoevilasio1@gmail.com

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