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Dizer “Não” para educar

por Heldo Armond (*)

            Muitas vezes a causa de uma pessoa estar emocionalmente abalada, transtornada, cansada, sem motivação, é pelo fato de não saber dizer “Não”. E quando pessoas oportunistas encontram alguém assim, deitam e rolam.

            Quando você não sabe dizer não ao filho em idade infantil, ele crescerá sem assimilar os seus limites, e lhe trará problemas mais tarde. Então, mais tarde, por não ter aprendido a driblar os entraves da vida, esse filho não saberá dizer não às drogas que, pelas probabilidades, lhe serão oferecidas na sua adolescência, e vai se afundar nesse poço. E você, que ainda não aprendeu a dizer não, vai se atolar emocionalmente com esse filho que só lhe trará problemas sendo viciado em drogas, pois você não saberá separar a sua vida da vida dele. E vai sofrer junto com ele. E vai se descontrolar financeiramente também, pois você não sabe dizer não, no momento necessário. Você não vai ter consciência de que seus “Recursos são Limitados”, em todos os aspectos, e vai se afundando. Até o momento em que a vida é que lhe dará um “Não”, a você e a seu filho.

            Saber dizer não, ou seja, colocar limites a determinadas situações, é uma maneira de ajudar o seu filho a modificar seu comportamento, sem prejudicar sua autoestima. Consiste essencialmente em delimitar o terreno para que a outra pessoa saiba onde está pisando ou, em outras palavras, possa discernir claramente o que é permitido e o que é proibido.

            O tom de firmeza ao dizer um não, ou seja, ao fixar limites, é essencial. Há pessoas que se perdem em justificativas como se estivessem pedindo perdão por terem de se manifestar contra algo. Quando hesitamos, fazemos mil rodeios, ficamos intimidados ou inseguros, os limites que estabelecemos não serão levados a sério, nem pelas crianças nem por outros adultos. É necessário também que o limite seja enunciado de modo claro e conciso, sem dar margem a ambiguidades. Se, por exemplo, dizemos: “O chão do quarto não é para ser molhado, só pode respingar um pouco d’água”, qual a fronteira entre respingar e molhar? Ou se dissemos: “Não permito que você bata na sua irmã, [mas] se estiver com muita raiva pode dar uns tapinhas de leve”, onde está a linha divisória entre bater e dar uns tapinhas?

            O dizer não consiste, também, em fazer o outro entender a limitação ao atendimento dos seus desejos, tanto materiais como de outra espécie. Os recursos físicos, emocionais e materiais/econômicos dos pais e dos filhos são limitados. Compreenda isso e administre o relacionamento que tem com o seu filho e cônjuge, de maneira eficaz.

(*) Grupo de  Apoio Amor Exigente
Coordenação local: Berta Teixeira Rodrigues
Coordenação Regional: Washington J. Ferreira/Penha
Reuniões às terças-feiras, das 19h30 às 21h30, no Colégio Franciscano Imaculada Conceição

As opiniões emitidas nos artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores por não representarem, necessariamente, a opinião do jornal.

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