Por Luiz Alves Lopes (*)
O Dia Nacional do Atleta, ou simplesmente Dia do Atleta, é comemorado em 21 de dezembro. Não falamos do atleta profissional. A data celebra o esforço de pessoas que se dedicam ao esporte, seja por hobby ou para manter uma boa qualidade de vida.
A palavra atleta vem do grego e significa uma pessoa que pratica esportes, ou que tem capacidade física acima da média.
Não é necessário ser como PELÉ para ser um atleta. Atleta amador é aquela pessoa que pratica esportes por prazer e não para competir profissionalmente. O Waldemar ‘Pena’ e o Welington esqueceram de fazer tal comunicado ao doutor Rinaldo – ex-presidente da Usiminas. Escorregaram no tomate.
Daí que o Apoteose ou a Apoteose, sua esquadra cheia de cobras criadas, tinha que ganhar, ganhar e ganhar, sempre. Atualmente, o conceito de atleta é bem mais abrangente, principalmente em decorrência das técnicas advindas com a modernidade.
Não importa idade ou sexo, ou mesmo se é portador de deficiência física, para ser atleta. Para as pessoas existem modalidades esportivas de todos os tipos. A ressalva é que ‘cuspe à distância’ ainda não foi aprovado.
A característica maior de um atleta amador sempre consistiu em que seu praticante não recebesse nenhum tipo de remuneração ou mesmo incentivo de ordem material, inexistindo ainda vínculo empregatício.
Com a evolução do direito desportivo houve a necessidade da adequação legal dos atletas aos patamares do desporto de participação.
Ao atleta amador, de forma facultativa, apareceu a oportunidade de firmar contratos e recebimentos de incentivos materiais e de patrocínio, inexistindo elementos que desvirtuem a prática nessa modalidade com o intuito de fraudes as mais diversas.
A chamada Lei Pelé, em seu artigo 30, preceitua que: “o desporto pode ser reconhecido em qualquer das seguintes manifestações:”
I – desporto educacional, praticado no sistema e em formas assistemáticas de educação, evitando-se a seletividade, a hipercompetitividade de seus praticantes, com a finalidade de alcançar o desenvolvimento integral do indivíduo e a sua formação para o exercício da cidadania e a prática do lazer;
II- desporto de participação de modo voluntário, compreendendo as modalidades desportivas praticadas com a finalidade de contribuir para a integração dos praticantes na plenitude da vida social, na promoção da saúde e educação e na preservação do meio ambiente.
Finalmente, há de se considerar ainda a célebre frase de Pierre de Coubertin, fundador dos jogos olímpicos da era moderna, segundo o qual ” o importante não é vencer, mas competir… com dignidade”. Alento para os verdadeiros atletas amadores.
Certo é que 21 de dezembro se foi e com ele mais um DIA NACIONAL DO ATLETA. Despercebido? Ignorado? Faz parte. Estamos no Brasil.
(*) Ex-atleta
N.B. – E lá se foi o XVI Encontro dos Desportistas Valadarenses, também conhecido como de ex-atletas e ex-dirigentes esportivos. Tudo funcionou bem, participação muito boa, inclusive de parte dos nossos que estão no exterior ou em cidades outras deste imenso Brasil. Fomos ajudados em todos os sentidos. Pessoas que não têm identidade com Governador Valadares responderam ao chamamento. Quanto aos filhos da terra, mais uma vez, garantiram o sucesso do evento. Perdoem-me. Citar nomes é uma temeridade. Mas o Criador viu e anotou…
As opiniões emitidas nos artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores por não representarem necessariamente a opinião do jornal.
