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Dependência é sorte; não pra você

por Ricardo Dias Muniz*

85% foi a taxa de renovação do Senado Federal no ano de 2018. Se isso não foi suficiente para que a burocracia estatal fosse impelida a realizar a vontade popular, nada mais será… esqueça… nada mais será!

Um povo livre, independente, ao se manifestar, deveria causar tremor nos políticos; não acontece aqui. Os caras, ao receberem seu diploma de político eleito, passam a tratar o mandato como seu. Como se a vontade, ou opinião dele, de forma geral, valesse alguma coisa. O mais engraçado é que deduzir a vontade de político é umas das coisas mais óbvias da sociedade. É como dizer que a chuva molha. Político simplesmente quer garantir sua própria permanência no poder, usando seu imposto pra isso. A vontade do povo deveria ser relevante em uma democracia. Como aqui pouco importa, então, deixa claro que a verdadeira independência não chegou, não para a maioria que trabalha e faz a sociedade acontecer.

Infelizmente, muita gente depende de ajuda para viver. Essa dependência ao estado é o principal meio que impede a vontade popular de ser realizada. Conseguiu perceber? Pois é… A gasolina, a energia, os alimentos subiram. Quem entende de economia sabe que o excesso de dinheiro injetado no mundo, para sustentar programas emergenciais de combate a uma pandemia, fatalmente, provoca aumento de preços. Mas o povo humilde não compreende. Logo, tende a implorar por mais estado, e os políticos dão migalhas, o que agrava a crise. Porém, facilita a reeleição do sanguessuga.

Exatamente por isso, no fundo eles sabem que precisam manter a população sob um estado de dependência perpétua. Independência? Coisa nenhuma… Vai que os políticos perdem a sorte… Depois viram gente normal.


* Consultor empresarial, engenheiro de produção, ativista político, colunista de opinião, estuda filosofia e direito.
Contato: munizricardodias@gmail.com
Redes sociais: https://linklist.bio/artigo

As opiniões emitidas nos artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores por não representarem necessariamente a opinião do jornal

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