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Uma enciclopédia e uma lenda

De maneira simples e objetiva, como definir enciclopédia e também uma lenda? No mundo futebolístico, em especial no futebol brasileiro, o extraordinário NILTON SANTOS ficou conhecido e foi reconhecido como a ENCICLOPÉDIA.

Para os atuais mandatários da América – o tricolor das laranjeiras -, dentre tantos, ASSIS, aquele do “casal 20” ao lado de Washington, é lembrado e referenciado como uma das maiores LENDAS da história do clube.

A modernidade dos dias atuais com seus avanços outrora inimagináveis, permitem-nos acessar documentários fantásticos para todos os gostos, independentemente da coloração clubística, que nos permitem deliciar o que houve de mais puro, sublime e empolgante no futebol que um dia e por alguns dias, foi o melhor do mundo. Tempo que passou.

Como acreditar que um futebolista vencedor, extraordinário na arte da prática do esporte rei, possa ter-se perpetuado em um único clube por nada menos do que 17 anos, honrando e dignificando sua jaqueta, acrescida de também uma vitoriosa trajetória na seleção canarinha, aquela que empolgava e ganhava títulos, dentre os quais dois mundiais.

Falamos de NILTON SANTOS, figura importante na história do Botafogo de Futebol e Regatas, aquele de General Severiano, de Carlito Rocha, de Agnaldo Timóteo, de Mendes Barros e de tantos outros famosos, desfilando ao lado de Mané Garrincha, Paulo Valentim, Didi, Quarentinha, Amarildo, Zagalo e inúmeros outros monstros sagrados do futebol brasileiro.

Em boa hora os políticos do estado do Rio de Janeiro foram valorizados, aquiescendo com a denominação de ESTÁDIO NILTON SANTOS ao então estádio do Engenhão, construído pela Prefeitura da cidade que já foi maravilhosa e onde o clube da estrela solitária tem o seu mando de campo, exercendo ainda sua administração.

De uma pureza de alma inimaginável e de fazer inveja aos poderosos, a história real de Nilton Santos nos remete a profundas reflexões na arte de servir, de doar, de entender, de compreender e valorizar a vida que Deus nos deu.

Seus depoimentos são comoventes, marcados pela simplicidade de um ser humano extraordinário. De tanta coisa boa que fez neste mundo dos humanos, sem dúvida alguma a mais marcante foi sua dedicação plena a um desconhecido chamado MANÉ GARRINCHA. De arrepiar. Fora do contexto do futebol atual, cheio de mercenários.

Passando para os lados das Laranjeiras, no tocante ao esguio ASSIS, muito mais do que companheiro de dupla com Washington, figurou ele no timaço de 1984 com Paulo Victor, Aldo, Ricardo Gomes, Duílio e Branco, Delei, Jandir e Romerito, Washington, Assis e Tato.

ASSIS foi figura marcante no tricolor das Laranjeiras, em especial nas conquistas do tri campeonato do Rio de Janeiro de1983, l984 e 1985, do título brasileiro de 1984 e do Torneio de Paris em 1987. Esteve presente também em conquistas menores pelo tricolor.

Em um plantel de grande envergadura técnica, com alguns jovens importantes se despontando no futebol brasileiro, a dupla Washington e ASSIS marcou época em nosso futebol, imortalizada na mente do torcedor tr4icolor. Assis, de técnica refinada e de um faro de gol pouco visto, com carisma incomum, mais do que um ídolo, se tornou uma verdadeira LENDA.

Ao falar daqueles tempos, com muita sabedoria  e firmeza de detalhes, historiou a trajetória vitoriosa de um grupo harmônico, coeso e sabedor de suas possibilidades em alcançar títulos, sabedor  ainda do valor e da grandeza dos adversários, todos eles respeitados.

NILTON SANTOS, verdadeiramente uma enciclopédia mundial em se tratando de futebol e ASSIS, ídolo tricolor de todos os tempos, uma LENDA que jamais será esquecida. Craques como poucos e que respeitaram e dignificaram a carreira de atleta de futebol profissional. De fazer inveja aos mequetrefes e pernas de pau dos dias atuais.


(*) Ex-atleta.


N.B.1– e mais uma copinha se encerrou envolvendo mais de uma centena de clubes de todas as partes do país. Méritos para a Prefeitura de São Paulo, mentora e promotora do evento. Verdadeira fábrica de talentos. E o timão venceu mais uma edição com todos os méritos.

N.B.2 – nas Minas Gerais a bola rolou sem maiores arroubos. Apenas nosso Democrata Pantera, depois de um belo primeiro tempo, deixou-se bater em seus próprios domínios. Certame diminuto, há de se ter cuidados.

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