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Startups inteligentes fazem isso, e a sua também deveria!

FOTO: Freepik

Sabemos que iniciar uma startup é abraçar uma jornada de desafios e incertezas. Desde a criação de uma ideia inovadora até a construção de um modelo de negócios que seja sustentável, cada passo exige muita dedicação e esforço do time empreendedor.

Por isso, hoje decidi falar sobre algo que muitos fundadores de startups evitam discutir: a dificuldade em conseguir investimentos. Quem já passou por isso sabe como é desafiador convencer os investidores de que seu negócio merece uma chance. E aqui vai uma dica importante que pode fazer toda a diferença: use a propriedade intelectual a seu favor.

Desde 2011, startups com patentes ou em processo de obtê-las têm atraído 58% do capital de risco. Durante as rodadas de investimento, especialmente nas fases iniciais como o investimento-anjo, essas empresas conseguem valuations mais altos e, consequentemente, levantam mais fundos. Para se ter uma ideia, elas tendem a receber investimentos 40% a 60% maiores do que aquelas sem proteção intelectual.

Isso não é coincidência. Investidores veem a propriedade intelectual como um ativo valioso e que adiciona uma camada de segurança ao investimento por inúmeros motivos.

Quando uma empresa possui patentes, ela não só demonstra inovação, mas também cria uma barreira de entrada contra os concorrentes. Além disso, a propriedade intelectual também serve como garantia em financiamentos por dívida. Ou seja, bancos e venture capital estão mais dispostos a financiar empresas que têm patentes, pois isso reduz o risco envolvido. Na prática, ter propriedade intelectual significa que, em caso de falha do empreendimento, há ativos que podem ser usados para recuperar parte do investimento.

Portanto, se você está em busca de uma rodada de investimentos para sua startup, considere investir em propriedade intelectual, seja ela uma patente ou o registro de uma marca. Além de proteger seu negócio, você pode alcançar um valuation mais elevado e adicionar uma camada extra de segurança aos investidores, facilitando o acesso ao capital necessário. Já sabia dessa estratégia?


(*) Empreendedor com ampla experiência no desenvolvimento de negócios de base tecnológica, com passagens por Méliuz, Itaú, PicPay e Prefeitura de Valadares. Foi membro do Conselho Municipal de Ciência, Tecnologia e Inovação e da Câmara Técnica de Empreendedorismo e Inovação da Bacia do Rio Doce.

As opiniões emitidas nos artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores por não representarem necessariamente a opinião do jornal.

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