[the_ad id="288653"]

Você sente que está perdendo oportunidade trabalhando onde está?

Dileymárcio de Carvalho (*)

Essa é uma clássica pergunta que faço quando recebo profissionais que me dizem estar “perdidos no trabalho e com a sensação de estar perdendo tempo”. Eu complemento o “peso” e a reposta é sim: muita gente com os sentimentos e emoções mexidos quando descobrem que, em termos práticos, estão perdendo outras oportunidades na vida profissional ficando onde estão.

E são muitos os conflitos psicológicos nessa posição. Não é só o desânimo e a falta de atitude para inovar que estão limitados. Esse estado emocional segue para outras áreas da vida e reforçam a atitude de não mudança em muitos outros aspectos. Quando se percebem, as pessoas olham a vida como um todo com o sentimento de estar perdendo muitas oportunidades.

A desvalorização no trabalho é a principal causa desse sentimento paralisador. Mas também vem seguido pelas condições do trabalho, estar envolvido em atividade de não identificação, perfil e também o clima emocional ligado às chefias. Na prática, no dia a dia, a sensação é de ter feito tudo, mas sem um propósito que tenha ligação direta com sua personalidade.

O fator personalidade e motivação funcional é algo novo quando se pensa no sentido útil de uma atividade por um profissional. Não podemos considerar apenas o salário no final do mês e a execução de atividades da rotina como quesitos de identificação útil com o trabalho.

A empresa também não precisa necessariamente viver de eventos e mudanças para motivar o senso de oportunidade que está oferecendo ao colaborador. Mas é preciso deixar claro a todos sobre a realidade do ambiente corporativo e saber como cada funcionário se identifica com esses propósitos.

Emocionalmente, ao ter projetado suas emoções dentro de uma realidade apresentada, o profissional precisa avaliar suas condições emocionais e o quanto isso valida seus objetivos emocionais.

Como faço, então? Na prática, preciso manter ativa minha estratégia de vida profissional. E isso deve ser feito a cada período de seis meses. Na primeira estratégia, eu avalio as condições emocionais oferecidas pela empresa em relação às minhas. Também sobre as minhas habilidades e competências e o uso integral delas na minha rotina.

O fator valorização por competência também faz parte dessa checagem e ele deve ser referência para medir como e para onde as minhas emoções estão caminhando. Preciso olhar como está o mercado fora da empresa e outro diferencial: o que eu sei e o que não sei sobre o que mudou nesse mercado? O que eu sei que preciso saber e ainda não sei?

Se você conseguir responder a essas perguntas, os próximos seis meses são de planejamento de conhecimento para decidir por ficar ou não. Compartilhe comigo suas repostas em meus contatos ou em minhas redes sociais. Vou fazer uma avaliação e te devolver.


@dileycarvalho E-MAIL: contato@dileymarciodecarvalho.com.br – DILEYMÁRCIO DE CARVALHO- Psicólogo Clínico Comportamental- CRP: 04/49821

As opiniões emitidas nos artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores por não representarem necessariamente a opinião do jornal.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

[the_ad_placement id="home-abaixo-da-linha-2"]

LEIA TAMBÉM

Cuide do cap table da sua startup

🔊 Clique e ouça a notícia A distribuição de ações em uma startup pode influenciar significativamente seu potencial de investimento e a forma como ela é percebida pelos investidores. Inclusive,

Igreja viva

🔊 Clique e ouça a notícia Caros irmãos e irmãs, desejo que a ternura de Deus venha de encontro às suas fragilidades e os apascente de muito amor, saúde e

Se o esporte é vida e educação…

🔊 Clique e ouça a notícia Luiz Alves Lopes (*) Doutos, cultos e muitos que se dizem entendidos das coisas mundanas, enchem e estufam o peito para dizer que “o