Acredito que você se perdeu no tempo, ou nos afazeres, e não se deu conta da Transformação Digital.
Em qual caverna você se habitou por tanto tempo?
O dia a dia do seu negócio te consome imensamente, é verdade. Mas uma onda robusta e consistente veio fazendo alardes, e agora te consumirá tanto quanto.
Os negócios estão se transformando digitalmente, fruto das pessoas já transformadas na era digital.
Você não pode esperar mais, precisará correr contra o tempo e seguir os passos da concorrência, ou melhor, dos clientes perdidos ou daqueles que deseja conquistar.
O primeiro passo
O primeiro passo é se contextualizar sobre o assunto.
Em seguida é tomar atitude [e rápida!] sobre quando você mudará seu negócio digitalmente.
Lembrando que a Transformação Digital é processo, é fazer uso da tecnologia para impactar o seu negócio, sua relação com os seus clientes, o mercado e sua equipe.
Ainda sobre o contexto, vamos analisar os números do varejo digital brasileiro.
Um estudo da DHL sobre o potencial de crescimento do e-commerce na América Latina, prevê um crescimento, até 2021, de 17% no Brasil.
Considerando os números da Compre&Confie, em 2019, o Brasil faturou R$ 75 bilhões no e-commerce, com uma alta de 22,7% ante 2018.
Considerando a data de publicação deste artigo, bem como as referidas pesquisas, teremos mais dois promissores anos no radar.
Ainda sobre a pesquisa da Compre&Confie, o contínuo crescimento vem desde 2017. Tanto nos números de pedidos, quanto de faturamento.
A pesquisa ainda detalha números sobre as regiões do país, perfil dos compradores, participação por categorias de produto e o impacto logístico através dos fretes.
Tudo bem que você não se transformou digitalmente, ainda, mas sobre esses números e os impactos em seus negócios em médio e longo prazo você têm se atentado, certo?
Estamos falando de varejistas que adoram operações de venda pela internet. Alguns ainda não fecham a conta, mas estão imersos na nova era, se fazendo presente, aprendendo e se estruturando.
Ambas pesquisas podem ser acessadas através dos links abaixo.
Comece pelas pessoas
Consumidores, obviamente, são pessoas. Por trás das empresas também temos gente. E orquestrando esses esforços na sua empresa temos importantes indivíduos.
Dado que seus clientes já estão transformados, consumindo de outras empresas que o atende da forma como gostaria.
Inicie sua jornada de Transformação Digital através das pessoas que constituem o seu negócio.
Você precisará liderar esse movimento, direcionar e inspirar. Sem o envolvimento dos tomadores de decisão, os projetos não ganham corpo bem como a velocidade necessária dentro das empresas.
Portanto, considere envolver seu departamento de recursos humanos e suas lideranças. A partir deles a transformação vai se disseminando e ganhando escala em sua operação.
Começar pelas pessoas vai exponencializar os resultados. Ganhos imediatos poderão ser percebidos.
Adotar a jornada e local de trabalho flexíveis, por exemplo, dado que temos conectividade, comunicação e planos bem traçados. O local e horário deixam de ser tão relevantes.
Você terá seus colaboradores mais satisfeitos e engajados. E, por conseguinte, uma menor rotatividade e uma maior produtividade da equipe.
Automatizando o processo operacional, seu RH poderá focar no estabelecimento, acompanhamento e mensuração de métricas.
Essas métricas podem ser de impacto financeiro, operacional e estratégico. A automatização elimina esforço humano em tarefas repetitivas e deixa-os livre para ações mais táticas e estratégicas.
Transformar digitalmente o RH vai modificar sua relação de trabalho para com seus funcionários, além de garantir uma melhor experiência para os seus clientes.
Para que a Transformação Digital aconteça é preciso liderança. Quando a sua começará?
(*) Fundador e CEO da Apiki, empresa de tecnologia especializada em WordPress. Empresário, palestrante, Diretor de Transformação Digital da ACEGV e está por trás de grandes cases de projetos digitais no Brasil e no exterior.
As opiniões emitidas nos artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores por não representarem, necessariamente, a opinião do jornal.