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SEGUREM NAS MÃOS DE DEUS…

Luiz Alves Lopes (*)

A semana que se finda, dentre tantos, foi marcada por dois episódios que trouxeram sofrimentos em níveis nacional e local.

Na capital paulista, um jovem e promissor agente político, com apenas 41 anos de idade, foi a óbito em virtude de ter perdido a batalha no enfrentamento de um câncer.

Comumente se diz que, após a morte, toda pessoa é tida como “boa” e elogios são feitos de forma generalizada e descompromissada. Pode ser…

À distância, quer nos parecer que, no caso de Bruno Covas, então Prefeito de São Paulo, a história de vida teria sido diferente, tratando-se de ser humano que teria buscado a formação e conhecimentos necessários ao enfrentamento do mister da vida pública, o que teria feito com eficiência, competência, lealdade, espírito cristão e comprometimento com os menos favorecidos pela sorte. Apenas um registro.

Aqui na urbe, devidamente registrado no obituário do Paulo de Tarso, dentre tantos, faleceu BOLIVAR JÚNIOR, com pouco mais de 40 anos de idade, exemplar funcionário da Caixa Econômica Federal e filho do ‘Pequeno Polegar’ BOLIVAR e de dona INÊS.

Vivemos dias difíceis. Vivemos num mundo desigual. Injusto. Perverso muitas das vezes. É claro que obstáculos e dificuldades sempre existirão.

Mas a história da humanidade demonstra que, com organização, vontade e disposição, é possível avançar no sentido de construir uma sociedade mais justa, mais humana e mais clara e transparente.

Os que gozam de posição mais favorecida devem ter como esperança os direitos já conquistados, transmitindo a outros a consciência dos direitos e dando as mãos aos que de uma forma ou de outra lutam pela justiça. Comumente se diz que, sob o manto da legalidade, injustiças são praticadas.

Leigos que somos, buscamos aqui e acolá entender, compreender e aceitar, ou não aceitar, a constatação do cruel momento que vivenciamos. Doutos e cultos dizem que poderia ser bem diferente… para melhor. Aguardemos.

É doloroso, porém compreensível e razoável, que filhos enterrem seus pais. Bem mais difícil, quase revoltante, quando ocorre o contrário. Em determinadas situações perdemos o controle e ‘brigamos’ com Deus.

BOLIVAR e INÊS: bons tempos do Democrata e da Esquina do Pecado – Leia-se Rua Osvaldo Cruz com Afonso Pena e onde se localizava o Bar Guaxupé, de Zezé e Nair. “Na esquina do pecado a coisa é feia; entra de cara limpa e sai de cara cheia”, cantava-se.

Saudosos tempos dos namoros, noivados, casamentos e desfazimentos de relacionamentos por parte de craques e não craques, permitindo-se aqui incluir, dentre outros, os nomes de Welington, Roberto Felipe, Dé, Procópio.

Hilariante, cômica, controvertida, interessante e muito divertida foi a trajetória do casal Bolivar e Inês nos tempos idos do Esporte Clube Democrata, culminando no altar do SENHOR.

SENHOR que dona Inês em especial sempre venerou , acreditou e a quem deu parte de seu tempo. Esse mesmo SENHOR, que neste crucial e difícil momento vivido pelo casal e demais familiares, não lhe faltará com seu olhar, com seu ombro e com seu colo amigo.

A vida é um dom de Deus. Neste mundo dos homens, estamos de passagem. Ah! Os desígnios de Deus. Como é difícil e doloroso entendê-los. Outro caminho não há, caro casal: SEGUREM NAS MÃOS DE DEUS…

(*) Ex-atleta

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