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REPRESENTATIVIDADE: EIS A QUESTÃO

Luiz Alves Lopes (*)

Ano de 2020. Ano de eleições municipais. Manutenção dos atuais mandatários ou mandá-los para casa? Não é e não será tarefa fácil, desde que haja reflexão profunda, podendo haver nomes de envergadura, de caráter e de comprometimento, na hora da escolha. E a escolha tem caráter e cunho individual. Escolher-se-á, ou escolher-se-ão, pessoas que falarão e agirão por nós nos próximos 4 (quatro) anos. Somos do tempo em que a ”vereança ” era desenvolvida de forma graciosa, sem remuneração alguma. Bons tempos. Declinar nomes? Certamente ocorrerão omissões imperdoáveis. Assim, prefiro não fazê-lo.

Modalidades esportivas em geral ou o futebol especificamente, em ocasiões como a que se apresenta, são sacudidos com uma parafernália de nomes que se colocam à disposição para, de forma milagrosa, resolverem todos nossos males, tornando a cidade Princesa num exemplo em novidades e realizações a serem seguidas. Lêdo engano! Não há mágica quando se fala na ação e atuação do agente político. Há normas, princípios e exigências a serem transpostas e cumpridas, imperando uma burocracia sem tamanho. É de desanimar.

Representar ou não representar o esporte em geral, ou o futebol em especial, no Legislativo Municipal, não impõe necessariamente o “rótulo” de ex-atleta ou ex-dirigente para fazê-lo. A tarefa de um vereador é Legislar e fiscalizar. Vereador nada executa.

Ainda hoje, em plenas atividades legislativas, pode-se dizer ou mesmo atribuir às pessoas de Regino Cruz, Paulinho Costa e Enes, a representatividade em defesa do esporte local; não em caráter exclusivo, registre-se. O fazem, também, em outras áreas e demandas, o que é correto.

No passado, também o fizeram Beto Teixeira, Hormando Leocádio, Jorge Donde, Marcos CHIQUINHO e outros mais, todos diretamente ligados ao mundo esportivo e que tiveram o apoio indispensável de outros edis, não necessariamente ligados ao esporte. É assim que a coisa funciona.  Solidariedade quando a causa justifica.

Não menos verdade, que em oportunidades outras, pessoas do mundo esportivo colocaram seus nomes à disposição do eleitorado para representá-los no Legislativo Municipal, porém, não lograram êxito: Manfrini, João Bosco, Nem Rosa, Gaêta, Carró, Willian, Thébit e outros mais ficaram na vontade. Mas se colocaram à disposição.

O céu nasceu para todos, não há dúvida alguma. Candidatar-se é legítimo, devendo fazê-lo com ética, dignidade, respeito e atento à norma legal. Apresentar propostas exequíveis e nada de utópico. Respeitar o outro independentemente da corrente partidária. A isto chamamos democracia.

Não necessariamente representará o ESPORTE aquele pincelado e guindado à função legislativa, integrante de outros segmentos sociais.

O mundo esportivo deve sim, no ano que vivenciamos, colocar à disposição do eleitorado uma plêiade de nomes confiáveis, competentes e dispostos a lutarem pela valorização geral do esporte em nosso município, porém, não ignorando princípios outros que nos levam a preocupar com a criança, com o adolescente, com o jovem , com o idoso, com a saúde, com a educação, com a profissionalização, com a cultura e tantos outros valores.

Um dia sonhamos que um Darcy Menezes, Carlos Thebit, Nandão do vôlei, integrante da família FABRI, Ziquita e mais e mais, pudessem nos representar no Legislativo municipal.

Em Alpercata, nossa vizinha, parece que o ex-goleirão JORGE participará do processo eleitoral. Uma boa pedida. Oxalá o eleitorado daquela cidade reconheça seu trabalho e dedicação.

A legislação eleitoral é traiçoeira. Não é para iniciantes, cheia de armadilhas.

Pena que as pessoas [também do mundo esportivo] têm dificuldades de se organizarem e aglutinarem.

Informações dão conta de que cada sigla partidária pode lançar até 32 nomes à vereança, respeitada a cota feminina.

Se organizados fossem, agrupamentos de 10 a 12 pessoas voltadas para o mundo esportivo, poderiam se aglutinarem em legendas diferentes, com o objetivo único de elegerem um mínimo de 2 (dois) edis. Será?

(*) Ex-atleta.

As opiniões emitidas nos artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores por não representarem necessariamente a opinião do jornal

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