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PREENCHENDO PÁGINAS EM BRANCO

Luiz Alves Lopes (*)

Passou o dia 30 de janeiro. O 13 de fevereiro também. Lá se foram os aniversários da cidade e da gloriosa PANTERA Esporte Clube Democrata. Sobre o divulgador maior da terra de Serra Lima muito se disse, muito se escreveu, muito se publicou. Tudo muito bom.

As façanhas do Democrata não foram poucas. Pelo contrário, ocorreram em quantidade e qualidade. Impossível enumerá-las, ainda que em livro. Na melhor das hipóteses, quem sabe selecioná-las para tal. Tarefa para Alphiniano TIM.

Passamos um ‘tempinho’ lá para as bandas da Osvaldo Cruz. Vivenciamos algumas situações positivas e negativas, ricas e pobres, gloriosas e sofredoras, encantadoras e decepcionantes. Emoções não faltaram.

Somos saudosistas, apegados e agradecidos em relação aos não famosos, aos discretos e esquecidos  que também fizeram parte da história do alvinegro Pantera. O espaço é pequeno, viu Etelmar Antônio Brandão Loureiro? Cobrador, com razão da lembrança, dentre outros, daquele treinador nascido em Raul Soares, zona da Mata das Minas Gerais.

Somos do tempo em que até os “corneteiros” dos corredores do Mamudão foram importantes na vida do clube. Quem não se lembra de José Lima Filho – o Madalena -, de Eliezer Gomes Pinto Sobrinho, o senhor Eliezer das peles, do Zé Bolão, de Aristides Gonçalves, zelador do campo, que também dava seus pitacos, do Vicente da Casa das Bicicletas, noves fora os vizinhos da Osvaldo Cruz?

Como não lembrar de alguns treinadores, à frente Randolpho Brandão Júnior, com inúmeras passagens pela Pantera, já moderno nas décadas de 60 e 70, bem como Hércules Brito Ruas, José Maria Pena, Ari de Oliveira, Jordan, Iraci Martins, João Vermelho, Nilo, Haroldo Amaral Cocó, Henrique Frade, Nivaldo Santana, Morais, José Carlos de Queiroz, Pedro Omar, Elci Rodrigues, Mirim, Vantuil Galdino, Jaime dos Santos, Valdemar ‘China’ Limeres, Luiz Eduardo e outros mais? Em relação a preparadores físicos, os então TENENTES João Natal e Gentil, acrescidos de Lael Dias Cota e Carlos Alberto Miranda?

Como esquecer do Coronel Altino Machado com “charuto” e tudo na presidência do clube, dando-lhe o título de 1956? Também do Dr. Randolpho Moreira Bastos, dos irmãos Walter e Dilermando Melo, de Lino Alves Filho, de Rubens do Amaral, de Crisolino Ferreira da Costa, de Ubirajara Pinheiro, de Matosinhos de Castro Pinto, de Mamud Abbas, de Almyr Vargas, de Luiz Bento Macêdo, de Langlebert Trindade de Aguiar, de Jorge Zambom, de Geraldo Pimenta, de João Ferreira, de Renato Portilho, de José ‘Rodinha’ Pereira da Silva, de Ubiracir Vargas, de Reinaldo Soneguetti, de Arnaldo Pimenta, de Marcos Coelho da Cemig e outros mais, por certo muitos esquecidos?

De uma boa safra de massagistas, passando por Oberdan e Almiro Silva e desaguando em GETÚLIO, que a covid nos levou, afora NASCIMENTO, AROLDO POLICIAL, VALDECI ‘O FEIO ‘ e o polivalente PERÁCIO. Bons tempos da toalha quente, do contraste etc.

Para os mais antigos e apaixonados – alô, Marcelo Melo -, como não se lembrar do ‘Tio Guiné’ e sua fábrica de craques, e mais recentemente do QUINCAS, que nos deixou prematuramente – integrante da safra de 1975 e que por anos e anos se dedicou à tarefa de lapidar valores para o clube.

Alguém se lembra, dentre tantas, das fiéis e apaixonadas torcedoras DONA FILHINA, ABIGAIL CORRÊA e MIRALDA da Niterói Valadarense, acompanhando o clube aqui e acolá com sol, chuva e sereno? Demonstrações de amor descomunal pelo clube.

Ainda que não seja o hino oficial do clube, porque não lembrar de Housemberg Petersen e a bela melodia composta para o nosso representante maior. É de arrepiar. E saibam que Rosemberg – quando Rosinha, também foi atleta do clube nas décadas de 60 e 70.

E o CÉLIO – atirador de 1966, certamente  o símbolo maior de amor e dedicação ao clube, aterrorizando adversários nos corredores do estádio e motivando a massa para fazer a diferença nos jogos do Mamudão. E o que dizer de seu trabalho gratuito como treinador de goleiros, auxiliar de rouparia e tudo o mais. Figura que não dá para esquecer.

Figuras simplórias como Zé Biliu, Espirro, Ribuliço e Abelardo Abelha, nos tempos das vacas magras, nos momentos das aperturas, nos tempos da água e luz cortadas, com sol, chuva ou sereno, que se mantiveram firmes e vigilantes em defesa do clube. Seus nomes completos? Sinceramente não os sabemos. Sabemos o que fizeram e como fizeram.

Finalmente, de vez que o espaço está acabando, em relação a craques que não foram poucos, noves fora o DIABO LOIRO, dá para lembrar de Pé Chato, Coelho, Pão Velho, Lauro, Girú, Apolinário, Vicente Gomes, Tião Carioca Nunes, Rui Moreira e um mundão – bota mundão! – de craques de várias gerações que engrandeceram o manto do Esporte Clube Democrata. Só a pesquisa e o registro em livro pode ajudar para que injustiças sejam mínimas.

E para não dizer que não falamos de flores, BETO TEIXEIRA e SEBASTIÃO CARIOCA NUNES, cada um a seu modo, dignificaram, divulgaram e fizeram o DEMOCRATA conhecido, amado, respeitado e também odiado. Figuras extraordinárias. Impares. Quanto a DARCI MENESES e PARCEIRINHO, estes a sociedade valadarense sabe o que fizeram pelo clube…

* Ex-atleta

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