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Para quem pedir ajuda profissional? Vou te ajudar, leia aqui!

Dileymárcio de Carvalho (*)

A psicologia se rendeu: há em nossa psique uma estrutura negativa de vê a vida. E isso agora é chamado de “viés negativo do cérebro”. Na nossa adaptação às circunstâncias da vida relacional e de sobrevivência, aprendemos o comportamento de resistência. Na prática profissional, esse “viés negativo” pode paralisar nossa jornada. E um desses travamentos é não pedir ajuda.

Uma pergunta que organiza a nossa força de busca é primeiro saber para quem pedir ajuda profissional. E nesse sentido, vejo dois pontos: o primeiro, ainda que eu não tenha acesso a uma pessoa, mas ela é minha referência, como inspiração e busca eu preciso ter esse modelo. Na prática ela deve ser o meu nível de direcionamento. Não é apenas uma moda pensar em um mentor. Há mesmo alguém que está níveis acima de você. É para lá que você deve seguir.

Esse reconhecimento já é um pedido de ajuda. E não seja temeroso, mesmo que sua referência pareça inatingível, hoje é possível dizer por meio dos contatos de redes midiáticas que você existe. O contato a um conhecimento de referência traz respostas.

Mas existe um tipo de profissional que você não deve pedir ajuda: aquele que está no seu mesmo nível profissional, mas que não que ir além. E o que mais vejo na dinâmica das relações emocionais de trabalho é gente pedindo ajuda a “amigos de trabalho” que não querem ir além de onde estão. Por isso, não querem que você vá tambem. Então, esse eu não devo pedir ajuda.

Seja ainda mais firme porque vai chegar um momento em que você terá de abandonar esse tipo de pessoa. Porque se você continuar pedindo ajuda você vai reforçar o viés negativo do cérebro que paralisa o seu crescimento profissional.

Essa não é uma conversa de autoajuda e por isso eu disse no título que vou te ajudar.  Pedir ajudar a quem quer ir coloca você no ritmo. Não dá para seguir sozinho, mas é preciso ser seletivo. Primeiro tenha uma resposta para você? O que você quer de fato profissionalmente? Ganhar dinheiro, ser reconhecido, evoluir mentalmente e intelectualmente? As respostas a essas perguntas vão direcionar a quem você de fato deve pedir ajuda.

Um exemplo simples: esses dias, ouvi um aluno dizendo que queria fazer um curso de formação online e não tinha créditos no cartão para parcelar. O outro logo respondeu “cara, para que você vai fazer isso agora, se você ainda não formou” Era um pedido de ajuda. Mas para a pessoa errada. O colega que questionou os motivos estava do lado dele. Ou seja, no mesmo nível profissional, estudante de um curso superior. Mas ele não tinha o “olhar para cima”. Não via na figura de um mentor, representada no curso de formação, como um investimento pela referência do profissional de um possível mentor. Pedido de ajuda à pessoa errada.

Quem pode te ajudar profissionalmente? Quem quer ir além de onde está. Busque referência de modelação: modelos mentais profissionais, pessoas que conseguiram sair de determinadas situações e você reconhece essa quebra de viés negativo do cérebro delas. Se precisar, incomode essas pessoas. Olhe para o lado, quem está perto quer ir mais longe também? Pode pedir ajudar.

Mas esse é o tempo de pedir ajuda psicológica emocional. Na Psicologia Comportamental aprendemos recursos para mudar os comportamentos que nos paralisam, até mesmo para pedir ajuda a quem pode ajudar.


DILEYMÁRCIO DE CARVALHO- PSICÓLOGO CLÍNICO COMPORTAMENTAL- CRP: 04/49821- EMAIL: contato@dileymarciodecarvalho@gmail.com

As opiniões emitidas nos artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores por não representarem necessariamente a opinião do jornal.

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