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O fim da virtude

por redacao
maio 23, 2021
dentro Ricardo Dias Muniz
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O fim da virtude
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por Ricardo Dias Muniz (*)

“Areté” é a palavra grega que deu origem ao que hoje significa virtude. Para Aristóteles, significava uma excelência no comportamento de cada pessoa, ligado ao agir de maneira ética em busca da felicidade. Sentido que foi fundido com a ideia de “virtus”, do latim, com seu radical “vir”, que significa apto para a guerra, que remete também a força, coragem, generosidade, justiça, beleza. Porém, o conceito, refinado por várias culturas em milênios, está ficando cada vez mais fora de moda, quase uma afronta em um mundo relativista. Saiba porque isso importa.

Norman Doidge, autor do livro “O cérebro que se transforma”, escreveu no prefácio de outro livro, que a tradição milenar de ensinar às novas gerações que o homem deve agir de forma virtuosa está em grande risco. Principalmente devido ao relativismo moral e pela teoria crítica. O livro, “bestseller” internacional, é “12 regras para a vida”, de um dos autores mais relevantes da atualidade, Jordan B. Peterson.

O prefácio de Doidge já vale o investimento do livro. Lá ele levanta a bola, demonstrando que a moral é diferente de virtude, e compreender isso fará toda a diferença no livro. Segundo disse, moral é o estudo do bem, mal, certo ou errado. Por virtude, como já visto, Aristóteles definiu como um valor mais ligado com a felicidade. O autor do prefácio orbíta em torno da mensagem de que a geração atual (geração denominada “Y”, ou millenials) foi a primeira a ser totalmente educada na teoria que estabelece que não existe uma moral correta, tudo é relativo. Eis o malfadado relativismo, o grande problema. Bem se sabe que a moral realmente varia no tempo e lugar, e esse fato vem sendo usado como pretexto para justificar a destruição de histórias importantes que ensinavam a virtude, como as de Moisés da Bíblia hebreia ou de Édipo, na mitologia grega. Ficando elas taxadas como inúteis, retrógradas e até oprimidas como história de intolerantes, por indicarem um conjunto de regras morais.

Outro veneno para essa geração é a teoria crítica, desenvolvida por Max Horkheimer, com DNA marxista. Os jovens, disse Doige, vão às universidades sedentos para conhecer as grandes histórias da humanidade, mas lá recebem apenas um turbilhão de críticas delas. A teoria crítica é a corrente filosófica defensora da ideia de que é necessário destruir a sociedade opressora, que estabelece um padrão moral, o que mantém o capital nas mãos dos burgueses. Dessa forma, uma sociedade pura de “opressão” surgiria. Fantasia utópica que promete um paraíso na terra; entretanto, entrega miséria e morte. Fato enfaticamente demonstrado no prefácio.

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Incontestável, demonstrado pelo sucesso da mensagem de Jordan B. Peterson ao redor do mundo, é que as novas gerações estão perdidas, sem uma orientação clara de um caminho que as leva para a felicidade. Elas não sabem claramente o que é virtude. O mito do herói, na história de Moisés, por exemplo, ensina a realidade: que a vida possui riscos e o herói deve enfrentar o desconhecido e vencer as adversidades. Mensagem simples, mas que orienta as pessoas na busca por um sentido de vida. Exatamente por isso, disse Peterson, essas histórias permanecem no tempo. A virtude é caminho natural para a felicidade. Matando a primeira, dificilmente se obterá a segunda.

(*) Especialista em Gestão Estratégica, Engenheiro de Produção, estuda Direito e Ciências Políticas.
Contato: munizricardodias@gmail.com.
Redes sociais: https://linklist.bio/ric

As opiniões emitidas nos artigos assinados são de inteira responsabilidade de
seus autores por não representarem necessariamente a opinião do jornal

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