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O Apartheid continua

por Leonizio Azevedo
junho 8, 2020
dentro WALBER GONÇALVES
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por Walber Gonçalves de Souza (*)

Durante séculos a segregação racial na África do Sul era uma realidade cruel. Negros e brancos eram proibidos de viverem juntos e de se misturarem. Esse fenômeno social foi chamado de Apartheid, um sistema em que a minoria branca dominava e explorava a maioria negra no país.

Mas como sempre existem pessoas que acreditam que a vida em sociedade pode ser diferente, e neste caso em particular essa pessoa tem nome e sobrenome: Nelson Mandela. Um homem que se tornou um ícone no combate ao racismo e segregação. Que lutou para que o ser humano se reconheça como tal, independente de credo, cor de pele, lugar em que vive, enfim, que sejamos simplesmente humanos.

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Um homem que sofreu todas as consequências doApartheid, mas que conseguiu dar a volta por cima, tornando-se o presidente do África do Sul e decretando oficialmente o fim da desumana segregação.

Acredito que as coisas não se resolveram do dia para a noite. Todavia Mandela deixou seu nome gravado na história por combater o bom combate.

É uma pena que a humanidade insista em criar novas formas de segregar, novos jeitos de humilhar, novas maneiras de explorar. E assim, infelizmente, constatamos que o Apartheid ainda continua presente em várias comunidades mundo afora, inclusive aqui, nas terras  tupiniquins.

É incrível, humanitariamente falando, como ainda não nos demos conta que passou da hora de dar um basta em qualquer forma de racismo. Não dá mais para aceitar e conviver com tal situação.

E o Apartheid continua e está em todos os lugares, não só nas mortes violentas que chocam as pessoas, tornando-se notícia durante uns dias até cair no esquecimento, como geralmente acontece; mas continua, principalmente, na morte silenciosa e dolorosa de milhões de pessoas, sendo a maioria negra, de fome, de miséria… uma morte lenta e gradual.

O Apartheid continua nas comunidades carentes em que a maioria é negra e simplesmente o poder público não cria estratégias dignas que busquem resolver os problemas reais do local, pois esbarram nos interesses das milícias, de governantes que precisam da miséria para se promoverem.

O Apartheid continua quando ensinam as pessoas, a maioria negra, a acreditarem que a situação em que vivem é digna, pois não se pode provocar mudanças na cultura, no jeito de ser, na forma de viver. E o pior é que as pessoas aprendem a lição de uma forma espantosa, contribuindo assim para a manutenção silenciosa da segregação.

O Apartheid nunca acabará se continuarmos com o modelo que presamos por sociedade ideal sendo o que é. Um modelo que vê o outro como rival, como ameaça e como diria o filósofo Thomas Hobbes, sendo o lobo do próprio homem. Um modelo que faz a pessoa acreditar que é esperta demais, por conseguir puxar o tapete do outro, mas que não consegue ver a sua própria queda, pois tem alguém puxando o seu tapete, como num ciclo vicioso. E de queda em queda vivemos no chão da miséria humana.

(*) Professor e escritor.

As opiniões emitidas nos artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores por não representarem, necessariamente ,a opinião do jornal.

Tags: diarioriodocegvwalbergoncalves
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