Muito mais do que uma virada de ano

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(*) Luiz Alves Lopes

Chegamos ao final de mais um ano civil que pode e deve comportar análises e reflexões sobre aquilo que fizemos ou mesmo aquilo que deixamos de fazer. Um filme de uma pequena fração de nossa vida mundana, porém de suma importância.

À nossa frente um novo ano. Novos desafios? Mudanças de comportamentos? Vamos continuar na zona de conforto? Vamos combater o bom combate ou vamos nos limitar a ‘zagueirar’?

0nde vivemos territorialmente falando ou mesmo temos raízes? Está tudo bem? Não há demandas, desafios mesmos? Tudo na mais perfeita ordem, déficit zerado quando se fala em irmãos em estado de vulnerabilidade social? De que localidade territorial falamos?

0 mundo globalizado e capitalizado vive tempos difíceis, predominando fragmentação de valores de todos os tipos, com a vida sendo apenas mais um detalhe em várias partes do planeta, inclusive lá para as bandas em que o Criador do Mundo veio para nos salvar.

Mundo, Brasil, nosso Estado e nosso rincão. Fixemos neste último. Se o papo é de boleiro, certamente quase todo ele é voltado para a categoria, chegando a raríssimo percentual de outros tantos, ainda que a título de curiosidade. Justificável.

Sem aprofundamento político que o boleiro não gosta, confundindo-o com politicagem, na busca da dignidade perdida por muitos dos nossos, temos ou devemos sim refletir que teremos no ano que se avizinha mais um período político/eleitoral e que certamente provocará impactos nas vidas dos munícipes. Concorda Bolivar?

0 município de Governador Valadares é grande territorialmente falando, porém com uma arrecadação insuficiente para atender a tantas demandas, inclusive aquelas disciplinadas em normas legais, aflorando assim um quadro de desigualdade e vulnerabilidade social.

A sociedade é chamada e em percentual razoável supra a ausência estatal. Certamente que podemos melhorar tanto no público quanto no privado. Mudanças que poderão ocorrer no ano que se aproxima. Querer é poder.

Aos boleiros em geral, de seus agregados e simpatizantes, nosso pleito e expectativa para que continuem acreditando nas ideias e nos projetos, deles participando, fazendo diferenças que oportunizam resgatar dignidades perdidas ou mesmo assegurá-las.

0 Projeto Pingo d’água, cuja proposta é a prática de pequenas ações solidárias preferencialmente voltadas para pessoas do mundo esportivo em estado de vulnerabilidade social, porém sem perder de vista instituições que praticam a caridade, minimamente funcionando em espaço localizado nas dependências do Coopevale Futebol Clube, espera no ano que se avizinha, ampliar suas ações com observância de seu estatuto.

Há dados e informações seguras de que alguns dos nossos passam por situações delicadas em relação não sóa saúde como também outras demandas, fazendo por merecer nossa atenção, nosso cuidado, nossa presença. De que forma? Buscando informações, demonstrando interesse, marcando presença, buscando soluções.

Assim, com a chegada de novo ano, busquemos e lutemos por mudanças que venham a proporcionar realizações e conquistas para todos, em especial para os menos favorecidos, para os párias de nossa sociedade e em especial para o nosso público alvo. Assim seja.

Para que tal ocorra, necessário se torna a participação e comprometimento de um número maior de pessoas, não importando a qualificação, com cada um dando o seu melhor para que objetivos e propostas sejam alcançados. Busquemos convencer os incrédulos e aqueles que acham que não têm tempo. É o sonho para 2.024.

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(*) Ex-atleta

N.B.1 –Mais uma vez ocorreu a realização do Encontro Sanção – o de número XXXIV, reunindo nas dependências do Coopevale no dia 25 de dezembro, velha guarda do Bairro Santa Terezinha, bem como a do Bairro São Paulo. Equipe organizacional à cargo de Roberto Sales Borges – o BURRALDO.

N.B.2 – Segundo a rádio pião, o competente e eficiente Secretário Municipal de Cultura e Esportes, Kevin Figueiredo, deve ser substituído prematuramente na pasta. Legalmente, se candidato, poderia ficar até o final de março. Sua eficiência, dedicação e simpatia certamente acabou por incomodar alguns incompetentes poderosos. Coisas da vida pública. Deplorável.

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