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Fruto da Graça

FOTO: PVProduction/Freepik
por Sebastião Evilásio (*)

Tema sugerido por um leitor, o dízimo do serviço não pode e nem deve ser esquecido nas rodas de debate acerca da instrumentalidade que fazemos de nós mesmos, nas mãos de Deus.

Quando paramos para analisar o quanto úteis podemos ser na medida de disponibilidade ao serviço da construção do Reino, antes de tudo se faz necessário que tomemos consciência de que tal construção, ou tal Reino, se faz aqui neste plano.

Até partindo do conceito de que Deus não nos dá nada por merecimento e sim pela Graça, nada mais nobre do que nos doarmos por inteiro e sem medidas aos chamados que a Igreja nos faz.

Especificamente a Igreja Católica, da qual faço honrosamente parte, mantenedora de milhares de instituições de serviço à sociedade. Tudo é feito graças ao entendimento de seus milhões de fiéis, de que, “de graça recebemos, de graça devemos dar”.

Nesta linha de raciocínio, bem sabemos que as realizações no âmbito paroquial/comunitário, sem outra finalidade, visam dar suporte espiritual e material, especialmente aos mais necessitados de atenção, carinho e amor fraterno.

O porquê deste tema estar diretamente dirigido às tantas vezes em que se questionam as doações de tempo e financeiras para o amparo às obras de sustento à igreja física. Sim, mas muito especialmente à ‘igreja povo’.

Em tempos de movimentos sociais, as chamadas “barraquinhas”, por exemplo, obviamente têm seu caráter de retorno financeiro. Porém, para sua realização movimentam-se famílias e empresas, despertando, assim, o sentido caritativo que não pode estar ausente em nossa jornada.

Deus nos assiste tão amorosamente e gratuitamente, e não é justo que fechemos nossos olhos, ouvidos e corações para a atenção aos nossos irmãos em Cristo, muitas vezes esquecidos pelas autoridades constituídas, e que só os olhos da Igreja percebem.

Este amor divino deve ser manifestado em nossa natureza humana, quando esta busca está alinhada com os propósitos de Jesus, se fazendo tantas vezes humano e abraçando as misérias, dores e fragilidades.

Portanto, amado irmão, amada irmã, jamais se esquive da sua missão fraternal, agora sim, independentemente de sua denominação religiosa. Ame seu irmão assim como o Pai, o Altíssimo o ama. O importante é que não o faça por barganha da Graça de Deus, mas pela mesma gratuidade que Deus a você oferece.

Bom domingo, boa semana e até o próximo artigo, se Deus quiser.

Espero seu feedback pelo e-mail abaixo disponibilizado.


(*) tiaoevilasio1@gmail.com

As opiniões emitidas nos artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores por não representarem necessariamente a opinião do jornal.

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