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Falando Sério

por Marcos Santiago

Falando sério (e respeitosamente) sobre os dias de hoje.

Omelete de economia, política, ética, comportamento, adoecimento, sociedade, o trivial, o essencial e a gente!

Podemos começar pelo atual (e também transitório) governo.

Pode sim haver menor grau de corrupção no governo. Pode, sem censura.

Mas saiba que a corrupção, o toma lá e dá cá, o conchavo, o favorecimento, o nepotismo, a ajuda aos amigos de armas, de fé e de baile, são traços presentes na História da Humanidade. Lamento mas não mudou pra valer, ainda .

Para mudar a história, a cultura, os costumes, é preciso tempo, suor e… tempo. Muito tempo e muita garra, partindo de dentro da gente.

Fé em um mundo melhor, em gente melhor. E mão na massa!

Sem tolice. Não se apaixone perdidamente por esse Messias, por aquele fulano da Silva, ou por qualquer comedor de pastéis com piriri intestinal ou verbal.

Vivemos tempos difíceis e de oligofrenia de classes ou de substratos da população. Sinal dos tempos.

Na prática e na ciência, temos: uma economia de danação para 95% dos brasileiros. Cortes e prejuízos pra todo canto, nos ombros do trabalhador. Do trabalhador, sobretudo. E olha que seria muito bom se, no lugar do Bolsa Família, do FGTS e do 13o salário colocassem o salário mínimo de 4 mil dólares. Excelente troca, para quem sonha em copiar a América. Acho que essa não é a idéia, seu bobo. Aliás, bobo da corte triplicou, enquanto o pau quebra. Absurdos de comportamento e desrespeito, desafeto, preconceito, agressão e ideologia do mais forte estão na moda.

A divisão promovida entre quem queria ficar melhor e quem queria melhorar está migrando para a divisão entre quem vai permanecer Senhor entre os homens e quem vai ser o servo manso e fiel, lambedor de botas…

Voltemos à ciência: a sensação de que a corrupção diminuiu é boa, sim. Aleluia! Isso é bom.

Mas, sabe? O Índice de Desenvolvimento Humano, o IDH, com metodologia internacional, vai de ruim a pior (saúde / educação / renda). Então…

Bom melhorar as condições de negócio. Mas as condições de produção são, essencialmente, as mãos que produzem.

O setor produtivo não existe sem o consumo e renda. Produtivo não é o cacique da era digital, com barba feita e água com gás na mesa. Setor produtivo não é o clero das grandes empresas. É o sujeito que cumpre meta, jornada, bate ponto, põe a mão e o resto do corpo no barro da produção, distribuição e prestação de serviço.

O que dizem os indicadores sobre as condições de vida dessa massa populacional é que explica um país, uma sociedade.

Pouco vale a bolsa de valores, a especulação e o lucro líquido dos amigos do rei se a gente se desumaniza, se faz predador do homem e do ambiente, super explora e disseca a sobrevivência alheia. O alheio, o outro, esse idiota! Sempre o outro, para a gente tropeçar.

Logo um vírus (invisível a olho nu) vem como mensageiro do Apocalipse (de novo, na história da humanidade), gritar em nossos ouvidos sujos: aquele cara que sofre, padece e geme do lado de lá, importa.

O mundo é um só, sua besta alada.

E a gente termina esta homilia caótica trazendo à memória dos fiéis a promessa cristã de que “quando o justo governa, o POVO se alegra”. Eu li.

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