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E SENDO ASSIM, NÉ?

Luiz Alves Lopes (*)

Em praticamente todos os setores da atividade humana existem regras, normas, posições, orientações e determinações a serem observadas e seguidas, com o objetivo único de se ver alcançados metas e objetivos propostos ou idealizados.

Nos antigamente, tudo isso se chamava planejamento. Hoje, a nomenclatura e rótulos recebem títulos com linguagem diferente. Mas o ideal, a proposta e os objetivos são os mesmos. E para variar, uma competitividade louca em todos os setores da sociedade, quer seja no público ou  no privado.

Muitos já ouviram a expressão: “quem não tem competência não se estabeleça”. Outra pérola não menos conhecida: “quem pariu Mateus que tome conta”. E assim caminha a humanidade nem sempre humana, muitas vezes desumana.

Normas legais: constituições Federal e estaduais, leis das três esferas, estatutos mais diversos, conselhos, portarias e regulamentações para todos os gostos, assegurariam viver com dignidade e bem estar social. Lêdo engano. Quanta ingenuidade. O contraste social é revoltante.

A caminhada terrena em uma mesma área geográfica permite relacionamentos, convivências e solidificações de amizades e companheirismos; permitindo e proporcionando aos que se relacionam, conquistas e direitos; e deles usufruindo, bem como lutas e ações para manutenção daquilo que já foi obtido com tenacidade. É a vida mundana.

Os cristãos – católicos e de outras denominações religiosas, bem como as instituições assistenciais e filantrópicas, têm sido de uma importância ímpar ante a ausência e a violência estatal no nobre trabalho minimizador de sofrimento, imposto a um percentual altíssimo da população de nosso país. Fala-se muito em violência. E o que é Violência Estatal?

Ficando apenas no mundo dos boleiros e da boleragem – atletas, ex-atletas, dirigentes, ex-dirigentes, torcedores e simpatizantes, é possível identificar um considerável número de tal agrupamento que se encontra em estado de vulnerabilidade social. Uns mais, outros menos.

Não importa, aqui e agora, o debate, a discussão e a reflexão do que fizeram ou o que deixaram de fazer durante décadas ou períodos de suas vidas. É biblico: “não julgueis para não serdes julgados”.

Pouco sabido é que, no mundo da boleragem, há muita gente boa e, como em toda classe ou categoria, há também os menos bons, frios e indiferentes. É a vida terrena.

Certo é que, de forma ainda não organizada, boleiros comprometidos vêm realizando ações meritórias em relação a alguns já identificados e com carência maior e, esporadicamente e minimamente, também têm feito o mesmo em relação a algumas instituições assistenciais de nossa cidade. Muito pouco. O desejo é de se fazer mais, muito mais.

Na busca de recursos para mais realizar, a constatação e orientação recebida de quem tem conhecimento, comprometimento e poder, passa prioritariamente pela oficialização do Projeto Pingo D’Água – com a proposta definida de promover pequenas ações solidárias.

Oficializar. Fazer nascer. Registrar. Fazer funcionar. Eis o desafio que se apresenta para o grande público, para o grupo dos boleiros em especial. Haverá necessidade da efetiva e real participação de muitos. Não mais haverá espaço para discursos vazios. E o lembrete: mais ajuda quem não atrapalha.

E sendo assim, né, de forma amadurecida, está sendo  projetada  realização de assembléia para o último domingo do próximo mês de agosto, objetivando a discussão e possibilidade da oficialização do projeto, aprovação de seu estatuto e eleição de sua primeira diretoria. Que os Deuses do futebol digam amém. E que os críticos permitam.

Até lá, muito há por ser feito e o que se espera é que cada um, dentro de sua disponibilidade, formação e aptidão, se apresente e dê o seu sim, contribuindo para a nobre causa pretendida. Boleiro também é gente minha gente.

Ex-atleta

N.B.-1- Com real e efetivo interesse pela proposta do Projeto Pingo D’Água, a Secretaria Municipal de Cultura, Esporte e Lazer, está organizando e promoverá uma exposição de fotos do PROJETO e que estará aberta à visitação pública durante determinado período, nas dependências do Espaço Cultural Nelson Mandela (antigo Cadeião da Afonso Pena).

N.B.-2- Estamos preparados para as reclamações que ocorrerão em relação à exposição de fotos do Projeto. Críticas ocorrerão e muitas. Fotos não caem do céu. Guardá-las debaixo do colchão não é uma boa ideia. Assim como o encontro anual dos boleiros é para todos em geral, o projeto aguarda  por sua foto, a  de seu idolo ou de seu time.

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