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Carnaval: será a queda do Rei Momo?

Ricardo Dias Muniz (*)

Sun Tzu foi um general filósofo chinês que deixou sua Arte da Guerra como marco para os estrategistas atuais. Claro! É Carnaval, seriedade é totalmente dispensável nesta semana. Então, hoje o desafio é: descrever, sob a luz do chinês, a disputa pelo reinado Momo brasileiro em 2022.

“Conheça teu inimigo e conheça a ti mesmo”. Com pouco mais de 70 mil votos, situação agravada por uma campanha eleitoral quase milionária, o candidato a Rei Momo, nesse caso seria melhor dizer primeiro-ministro Momo, Nhonho, apesar de ser o candidato mais visualmente adequado ao cargo carnavalesco, naufragou miseravelmente. Bastou ao atual rei, o Bolsoringa, eleito com 57 milhões de votos, usar a experiência de 27 anos na avenida do Congresso, ter paciência, e, pronto, inimigo neutralizado.

“Se o inimigo estiver buscando uma vantagem, seduza-o com uma armadilha”. O próximo candidato, conhecido do reino tucano como “esmaga genitais”, teve a brilhante ideia de usar cada adversário do atual Rei Momo como aliado. Teve ex de todo jeito: ex-lady pig rivotril, ex-ator pornô, ex-ministro do só vai a hospital para assinar o óbito, teve de tudo… Com inimigos desses todos juntos, quem precisa de amigos?

“Um soberano não deve empreender uma guerra num ataque de ira; nem deve enviar suas tropas num momento de indignação”. O momento mais crítico, sem dúvida, foi a saída do Morno, o ministro. Nesse caso, o poderoso Momo quase caiu, mas milagrosamente, ou não, a depender do gosto, o caso revirou. Um vídeo da festa do ministro foi revelado, caindo por terra a teoria do Morno, o palácio do Momo estava a salvo. Paciência nesse caso foi fundamental.

A disputa do trono do reinado Momo da República Carnavalesca do Brasil em 2022 ainda promete muitas tensões. O conselho de Sun Tzu é muito atual nesse caso: “Há momentos em que a maior sabedoria é parecer não saber nada. Por isso, quando capaz, finja então ser incapaz; quando pronto, finja grande desespero; quando perto, finja estar longe; quando longe, façam acreditar que está próximo”. Só não dá pra fingir que não tem Carnaval.


(*) Ricardo Dias Muniz
Especialista em Gestão Estratégica, Engenheiro de Produção, estuda Direito e Ciências Políticas. Contato: munizricardodias@gmail.com.

As opiniões emitidas nos artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores por não representarem necessariamente a opinião do jornal

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