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Amigo, colega e conhecido

Luiz Alves Lopes (*)

“Você, meu amigo de fé, meu irmão camarada… amigo de tantos caminhos e tantas jornadas… Aquele que está ao meu lado em qualquer caminhada…” (AMIGO – Roberto Carlos)

Todos viemos do pó e um dia ao pó retornaremos. É bíblico. E se acreditamos no Criador do Universo, certamente temos ciência de que todos nós, uns mais, outros menos, temos algo a fazer neste mundão de Deus. Os agentes políticos que se cuidem, certo Bolivar?

Fases da criancice, da adolescência, da juventude, da maturidade, da afirmação e envelhecimento é o que todos estão sujeitos. Uns se realizam mais cedo, outros tantos mais tarde. Outros não se realizam. Percentual razoável, em fase de crescimento, acabam em estado de vulnerabilidade social.

Independentemente da categoria social a que está arraigado um ser humano, este, consciente ou inconsciente, em sua trajetória mundana, convive com outros tantos, não sabendo exatamente quem é AMIGO, quem é COLEGA e quem é CONHECIDO.

Por AMIGO deve-se entender aquele em que se pode confiar, com quem se tem uma relação de afeto, de companheirismo, de amizade e mesmo de cumplicidade.

COLEGA nada mais é que um companheiro de algum segmento, inclusive esportivo, duradouro ou passageiro, quase sempre prevalecendo algum tipo de interesse.

CONHECIDO é aquele que sabemos de quem se trata, de quem conhecemos apenas superficialmente, sabemos de sua origem e dados superficiais. Nada mais do que isso.

Comumente e equivocadamente estamos sempre a afirmar, até com uma certa sobeja, sermos AMIGOS de determinadas figuras, especialmente sendo elas famosas ou poderosas, ainda que pobres em espírito.

Na podridão do mundo esportivo, também, nada é diferente. Nestas mais de 6 (seis) décadas nele militando, vivenciamos e encontramos de tudo. Dá para escrever e editar livros. Os péssimos exemplos dos grandes centros esportivos do país foram bem assimilados na terrinha de Serra Lima. Para que serve mesmo uma picareta? Depende: pode ser uma ferramenta útil, mas pode ser uma pessoa picareta… Aí dói.

O que pode ocorrer ou ter ocorrido numa trajetória de 6 (seis) décadas em uma mesma cidade? É possível ter escrito algumas páginas de determinados livros, bem como ter conhecido muita gente – incluindo amigos, colegas e conhecidos – e também ter feito alguns desafetos. Normal.

Dúvidas não restam: o saldo é altamente positivo em todos os sentidos. AMIGOS, verdadeiramente amigos, surgiram e se eternizaram. Poucos, porém verdadeiros. COLEGAS para todos os gostos, querendo ou não querendo. Dá para tolerar. No tocante ao quesito CONHECIDOS, haja rede para aprisioná-los! Como confundem as coisas!

Certo é que, normalmente, na maioria das vezes ou situações em que nos encontramos, nos deixamos levar pelo momento, pela aparência, empolgação ou emoção, tomando decisões precipitadas e equivocadas e que, com o passar do tempo, provocam situações humilhantes, constrangedoras e até mesmo irreversíveis. Em determinados casos e situações, pode ocorrer o caminho da vulnerabilidade social.

Acreditamos que o PAPO DE BOLEIRO às vezes vem se tornando chato, quase repetitivo em determinadas abordagens. É uma verdade em função da realidade vivida na urbe ou por alguns daqueles que por ela passaram e escreveram algumas páginas em sua trajetória esportiva.

Há dados, levantamentos e situações de integrantes do mundo esportivo valadarense – não importando de que década – verdadeiramente dependentes de solidariedade e da mão estendida de quem tem sentimentos, a partir do momento em que o ESTADO (União, Estado e Município) falha e se mostra ausente clamorosamente.

Há uma ideia, há um  propósito, há um projeto exaustivamente discutido por pessoas de bem, que se pretende oficializar no último domingo de agosto – Dia do Voluntariado, objetivando orientar, encaminhar e, na medida do possível, assistir pessoas comprovadamente em estado de vulnerabilidade social.

Para tanto, os AMIGOS  estão sendo convocados, havendo espaços para COLEGAS e CONHECIDOS, desde que ocorram comprometimentos. A porta estará aberta.

 (*) Ex-atleta 

N.B. – Hudson ‘Budim”, ponta esquerda dos bons, e Paulo “Pulica” Umbelino, zagueiro que zagueirava, tomaram a iniciativa para que fosse possível pequena assistência ao nosso NEGUINHA lá em Carlos Chagas. Parece que este Pingo D”Água vai dar certo…

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