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Adiós, Bergoglio

Com a autoridade que lhe foi conferida e do alto de sua sabedoria, recomenda BOLIVAR Caio de Magalhães -o Pequeno Polegar de tantas glórias futebolísticas, a não abordagem de assuntos políticos e religiosos nos grupos de boleiros e assemelhados. Quase sempre suas recomendações têm sido recepcionadas, salvo pequenas e esporádicas ocasiões.

Seguiremos as sábias recomendações de quem tem legitimidade para fazê-las. Não vamos falar de religião. Vamos sim, falar de um ser humano que acaba de nos deixar e que respondia pelo nome de Jorge Mário BERGOGLIO. Tinha que ser Argentino …

Discreto, alegre, simples, humilde, sorridente, reinou de forma serena por doze anos, buscando a harmonia entre os povos, independentemente de religiões, de categorias sociais, do poderio, de qual nação mundial, da ganância e objetivos de líderes mundiais de grandes potências.

Em determinado momento disse: “a guerra é somente morte de pessoas, destruição de casas, de hospitais, de escolas. A guerra deixa sempre o mundo pior do que antes”. Pregou a construção de PONTES, não de muros.

Exerceu seu papado no meio do povo, com um coração aberto a todos, atento ao que “de novo estava a surgir na sociedade mundana”. As manifestações ocorridas durante seu velório, mostraram quanto o intenso pontificado de FRANCISCO tocou mentes e corações.,

Em seu reinado, dedicou atenção especial aos moradores de ruas, aos DETENTOS, aos imigrantes e curdos, incluindo mulçumanos, além de pessoas transgênero. Tais procedimentos simbolizaram a missão de inclusão buscada por Francisco.

Quem sabe, se nosso Imperador Valadarense tivesse se avistado com o PAPA, poderia ter tido uma visão diferente da situação prisional em geral, do que é PENA e a abrangência, objetivos e propostas do que seja uma APAC. Oxalá que ainda dê tempo.

Também o ZÉ TROVÃO Valadarense anda precisando de um banho de civilidade, de humildade, de compreensão e aceitação das mudanças que se operam em um mundo globalizado. Também nós, seres humanos, temos tempo e prazo de validade e muitas vezes não nos damos conta.

Voltando a Francisco, há de se registrar ter ele travado lutas ferrenhas para reformar a Igreja, condenando uma economia que mata e degrada, enfrentando com tenacidade líderes mundiais por demais autoritários. Lutou, e como lutou, para que a Igreja se abrisse aos excluídos.

“Prefiro uma Igreja acidentada, ferida e enlameada por ter saído pelas estradas, a uma Igreja enferma pelo fechamento e a COMODIDADE de se agarrar às próprias seguranças.”  Mexeu com muita gente boa, poderosa, do nariz empinado. Mexeu com muitos donos de verdades.

Acomodados. E como somos? Comumente dizemos: “Já fiz a minha parte. Já dei a minha contribuição. Estou cansado. Falta-me tempo”. Tempo é questão de preferência, de vontade, de planejamento, de comprometimento.

BERGOGLIO – que deu “tchau” para o enfermeiro que dele cuidava, logo que saiu do hospital em que esteve internado por vários dias preocupou-se em ver e despedir de seu povo aglomerado em importante praça de Roma, na Itália. Priorizou…

Pois é: Jorge Mário BERGOGLIO, aquele que foi um exemplo de humildade, de dedicação, de amor ao próximo, de amor aos excluídos em especial, portador de um carisma gigante, deixou-nos. Foi ao encontro do PAI. Ficou um grande legado. Oxalá tenhamos um substituto também abençoado por Deus. Se assim for, pode ser até um Argentino. Adiós, Bergoglio.


(*) Ex-atleta

   N.B. 1 – Como não registrar, mais uma vez, a podridão que se apoderou da arbitragem brasileira? O percentual de erros favoráveis a clubes mais endinheirados ou mesmo de massa, começa a ser percebido. Marcações de pênaltis e aplicação de cartões de forma seletiva. Pobre futebol brasileiro.

FOTOS: Divulgação

N.B.  2 – Tarefa hercúlea para o goleiro Fábio e o “faz tudo” John Árias, carregarem nas costas o time do Fluminense. Ausência de fundamentos simples tornam o “tricolor” um simples partícipe dos certames futebolísticos. Se ficar no meio da tabela, tá bom demais.

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