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A reforma num mundo novo

FOTO:Divulgação

O pastor e coaching Carlos Maia postou no WhatsApp, para várias pessoas e grupos sociais,, uma mensagem sobre o presente e o futuro, e ao que parece muita gente ainda não se deu conta. Sua postagem é uma realidade impossível de ser modificada. Atualmente nos encontramos num processo de transição profundo que não tem mais volta. Estamos começando a vivenciar o que previu Aldous Huxley em seu livro “Admirável Mundo Novo”, ou como pensado por George Owell em sua obra prima “1984”.

Esses dois escritores mostram uma sociedade inteiramente organizada dentro de princípios científicos, onde as relações familiares ou pessoais produzem quase que repugnância. Um mundo onde as pessoas parecem estar programadas para agir de acordo com um novo código de conduta social definido pelo avanço da técnica e pela produção em série. O texto do pastor Maia não é mero exercício de futurologia ou ficção científica, mas um retrato disso mesmo, a mudança radical que por ora passa a civilização humana. Assim postou Carlos Maia:

“Você já parou para pensar no que aconteceu nos últimos 10 anos, de 2009 a 2019, e quase nem percebemos? Veja comigo: o Spotify faliu as gravadoras; o Netflix faliu as locadoras; o Booking complicou as agências de turismo; o Google faliu a Listel, páginas amarelas e enciclopédias; a Trivago está complicando os hotéis; o WhatsApp está complicando as operadoras de telefonia; as mídias sociais estão complicando os veículos de comunicação; o Uber está competindo com os taxistas; a OLX acabou com os classificados de jornais; o Smartphone acabou com as revelações fotográficas com as câmaras amadoras; o Zip Car está complicando as locadoras de veículos; a Tesla está complicando a vida das montadoras de automóveis; e o que dizer do e-mail e da má gestão, que complicou ainda mais a vida dos Correios; o Waze acabou com o GPS; os bancos Original e Nubank estão ameaçando o sistema bancário tradicional; a Nuvem complicou a vida do pendrive; o Youtube complica a vida das TV´s, porque os adolescentes não assistem mais canais abertos; o Facebook complicou a vida dos portais de conteúdo; o coaching mudou a forma de aprender, pensar e agir, levando a um novo modelo mental, gerando resultados extraordinários, em curto espaço de tempo nas organizações; o Tinder e os similares estão complicando baladas; com o banco on-line a gente nem precisa mais ir às agências. E aí, você acha quanto tempo vai durar o seu emprego na forma atual? E você quer viver uma vida como vivia há 10 anos? Temos que nos reinventar diariamente para continuarmos nesse ‘jogo’ chamado VIDA. VAMOS EM FRENTE… não porque atrás vem gente… Mas porque já tem muita gente na nossa frente!”

Quando vejo algumas pessoas questionando a tão necessária reforma da Previdência, fico sem entender o porquê dessa posição. Como o avanço tecnológico vem acabando com uma série de coisas que estávamos acostumados até então, de forma que não se enquadram mais nesse mundo novo, com as instituições públicas vai acontecer a mesma forma, ou mudam, reciclam, ou vão desaparecer e não vai sobrar para ninguém. Tem-se no Brasil uma oposição que age com pouca inteligência, o foco é somente o poder pelo poder a qualquer custo, não importa se lá na frente todos vão ser vítimas de um sistema previdenciário que não vai continuar existindo no modelo atual que se apresenta. Alguns sindicatos, partidos políticos e privilegiados estão ultrapassados em suas reivindicações.

Várias grandes empresas, algumas de aviação, devem muito à Previdência Social, e se não estamos enganados, mais de R$ 400 bilhões. Mas isso não é o suficiente para salvar o déficit. Primeiro porque são empresas quebradas que não dispõem de capital; segundo porque o patrimônio delas já foi praticamente diluído pelo tempo nas intermináveis lutas judiciais. As milhares de fraudes patrocinadas pelos “espertos” também sangram os cofres da instituição – e haja combate! Por fim, não tem como equilibrar a conta se 41% dos benefícios pagos pela Previdência Social beneficiam os 20% mais ricos da sociedade, ao mesmo tempo em que apenas 3% dos recursos vão para os mais pobres. A reforma da Previdência, além de ser essencial para o reequilíbrio das contas públicas, é necessária para a reduzir a forte desigualdade no Brasil, que só assim poderá voltar a crescer.

Por Crisolino Filho | Crisolino Filho: crisffiadv@gmail.com /Celular: 9.88071877. Membro da Academia Valadarense de Letras – AVL.

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