[the_ad id="288653"]

A praga da vaidade, do poder e da ostentação

por Luiz Alves Lopes (*)

Ouvir narrativas ou tomar conhecimento do conteúdo de textos da lavra de Leandro Carnal nos remete à nossa pequenez, mediocridade e insignificância, dando-nos a dimensão exata de nossa eignorância e desconhecimento do mundo e das coisas mundanas. Resta-nos a triste conclusão: nada somos, nada valemos.

Todavia, lembrando-nos do saudoso roupeiro ‘Pedrão’. Somos teimosos e insistentes, pregando no deserto ou mesmo perto de suas imediações na vã tentativa de ser ouvidos, ainda que a título de curiosidade. Haja ilusão!

Diminuído o percentual de sofrimentos causados pela pandemia da covid-19, que, ao contrário do que muitos pensam, ainda está por aí ceifando vidas e causando males outros, que não são poucos, havendo ainda sérios indícios de que estará firme e forte na terra de Cabral no ano que se aproxima, integrantes do mundo dos “humanos” voltam a agir como se donos do mundo fossem, com extremada vaidade de causar náuseas.

É bem verdade que nos dias atuais nossos mestres não ensinam mais a conjugação de verbos como nos antigamente. Daí, fica tudo na PRIMEIRA pessoa do singular: em faço, eu quero, eu mando, eu exigo, eu decidi, eu resolvi, eu vou fazer, deixa comigo, etc. e tal.

Por demais desprezível, revoltante mesmo, a vaidade quase sempre se apresenta acompanhada de ódio, rancor e revanchismo. Tal ocorre tanto no público como no privado.

Como alternativa ou mesmo demonstrando capacidade criativa, a formação de “grupinhos” ou “grupelhos”, como queiram, atende aos propósitos individualizados do projeto de mando e de poder de alguém ou de alguns. É a história atual…

E para os menos avisados, os fatos e acontecimentos não se limitam aos poderosos, também figurando corriqueiramente entre pequenos e médios. Estão arraigados no seio de nossa sociedade; sociedade pura e infalível.

E para que não pairem dúvidas, em que pese o papo ser de boleiro, quase sempre voltado para os integrantes do mundo esportivo, aqui e agora ultrapassa ele os limites esportivos adentrando em inúmeros outros segmentos, instituições e organizações. Todos eles tomaram gosto. Ainda que efêmero, o poder violenta sentimentos e valores, desnudando a face do ser humano. E ele acaba sucumbindo.

Vez ou outra, quando se apresenta alguma “demanda” em que a pauta não seja convidativa, apressam-se os pessimistas de plantão dizendo e berrando que, em relação a tal problema ou situação, “o doutor não gosta ou o doutor não quer. O doutor já falou…” Simples, assunto encerrado.

E como desgraça pouca é bobagem, some-se a tudo isso o cordão ou grupo dos puxa-sacos, dos medíocres e dos bajuladores. Pobres de espírito que são, sujeitam-se a qualquer tipo de situação, quedando-se todos covardemente.

Ser bom indistintamente não é tarefa fácil, alguém já disse. Não há vantagem alguma em ser amigo de poderosos, de autoridades, de pessoas bonitas e de pessoas bem situadas socialmente.

O importante e fazê-lo em relação aos pobres e miseráveis, deserdados, párias da sociedade e sem nenhuma condição de agradecer. Se assim fizer, isto lhe fará bem, lhe trará recompensa e felicidade e sintetizará a verdadeira caridade cristã.

Liderança não se impõe. Adquire-se. Conquista-se sem bravatas e ostentações. Ocorre naturalmente nas caminhadas e trombadas da vida. Nem sempre a foto no jornal ou exposição na mídia nos faz felizes. Até porque ninguém faz nada sozinho. E a busca do sucesso profissional não deve passar pelo processo de tripudiar sobre nosso concorrente ou quem se opõe às nossas ideias.

Governador Valadares teve  bons tempos com seus pioneiros, com outros tantos que os sucederam. De sonhadores, empreendedores e idealizadores. De grandes políticos, também, sim senhores. Mencionar nomes? Seria loucura. Perguntem ao Toninho Coelho, filho do…. epa. Vaidade, poder e ostentação: estão incrustadas nos medíocres, nos crápulas e nos despersonalizados. Valadares os tem aos montões. Pobres desgraçados. Serão queimados no fogo do inferno.


(*) Ex-atleta

N.B.- Neste mês ocorrerão eleições gerais na Associação Santa Luzia, mediante processo sereno e tranquilo, com as bênçãos do Criador. Ainda neste mês, eleições na OAB e no Coopevale FC, com ferrenhas disputas. Na virada do ano, eleição na LIGA, com pouca informação. E na Av. Brasil?

As opiniões emitidas nos artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores por não representarem necessariamente a opinião do jornal.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

[the_ad_placement id="home-abaixo-da-linha-2"]

LEIA TAMBÉM

Cuide do cap table da sua startup

🔊 Clique e ouça a notícia A distribuição de ações em uma startup pode influenciar significativamente seu potencial de investimento e a forma como ela é percebida pelos investidores. Inclusive,

Igreja viva

🔊 Clique e ouça a notícia Caros irmãos e irmãs, desejo que a ternura de Deus venha de encontro às suas fragilidades e os apascente de muito amor, saúde e

Se o esporte é vida e educação…

🔊 Clique e ouça a notícia Luiz Alves Lopes (*) Doutos, cultos e muitos que se dizem entendidos das coisas mundanas, enchem e estufam o peito para dizer que “o