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Umas e outras

Luiz Alves Lopes (*)

Não sendo da terra, porém, nela chegando no limiar da década de 1960, somos conhecedores de algumas de suas histórias, de situações interessantes e curiosas, algumas surpreendentes e de calar e tocar fundo no coração.

Pouco conhecida é a história que envolveu o doutor LADISLAU SALES, médico conceituado e político habilidoso, praticamente escorraçado de Valadares mediante condutas repugnantes de seus adversários, invejosos e incapazes de lhe fazerem oposição em alto nível.

Proprietário de fazenda lá para as bandas de Frei Inocêncio e tendo fixado residência na capital do Estado, lá mitigou e bem no Hospital das Clínicas, recebendo e cuidando da saúde de valadarenses para lá encaminhados. O fez por décadas e décadas, demonstrando alto espírito cívico e humanitário. Foi GRANDE até seus últimos dias.

A lembrança do Doutor Ladislau e acontecimentos que o cercaram é apenas um exemplo e pano de fundo para o registro de alguns fatos que estão ocorrendo na Terra de Cabral, inclusive, no futebol.

Dizem os céticos que “na casa que falta pão, todo mundo grita, mas ninguém tem razão”. Procede. No mundo do futebol brasileiro, dirigentes, técnicos e outros profissionais, acrescidos dos boleiros em quantidade, comumente reclamam da falta de ética, de respeito, de dignidade, de consideração e de respeito.

Não menos verdade todavia que, “quem não se dá ao respeito, não faz por merecer ser respeitado. Porém tais figurinhas, sendo Deuses ou se achando, colocam-se acima do bem e do mal, ditam normas e ameaçam o firmamento.

O ‘portuga’ VITOR PEREIRA, que fez um bom trabalho no Corinthians, optou em não renovar seu contrato com o Timão ao argumento de que voltaria ao seu país em decorrência de familiar com problema de saúde. Namora e está comprometido com o Flamengo…

Quanto aos dirigentes do campeão das Américas e da Taça Brasil, continuam com a prática de procedimentos reprováveis, demonstrando desapreço às condutas éticas e de respeito que deveriam nortear as relações entre pessoas, cabíveis também no mundo do futebol. O que fizeram com Dorival Júnior dói, machuca muito. Próprio de pessoas desqualificadas.

Lá para as bandas do CATAR e suas riquezas, com suas restrições e proibições, a Copa se desenrola com ESPANHA, Brasil, França,  Argentina e Portugal  formando o pelotão do qual se acredita sairão os prováveis finalistas, não descartando as costumeiras surpresas próprias de copas do mundo.

Mais uma vez, em mais uma copa do mundo, estrelas de inegáveis capacidades técnicas, porém, de idades maduras e sem o vigor físico, ficam com suas seleções à beira do caminho. Copa do Mundo requer preparo, capacidade, criatividade e muito trabalho. Muitas vezes, também, um pouco de sorte.

De Adenor Leonardo Bachi – o Gaúcho TITE, pode-se dizer que no mundo do futebol atual, carente de valores positivos, ser ele uma exceção, sendo  uma pessoa ética, digna, educada, atenciosa, sincera e capaz. Se sua esquadra não encanta; se não vai vencer o mundial, aí é outra coisa. De todos os participantes, um apenas será o vencedor.

E a turma da imprensa: depois de um  jogo terminado, deita falação, dita normas e disserta sobre a partida em sua plenitude, fazendo correções, substituições  e indicando caminhos que levam ao paraíso. Resta perguntar-lhes QUANTOS GOMOS TEM UMA BOLA…

Positiva a celeridade e eficiência das intervenções do VAR nos jogos da Copa. Será que nossos patrícios estão assistindo? Aprenderão? Também oportunos os minutos a mais concedidos pela arbitragem em todos os jogos. Pontos positivos.

Por ocasião da publicação deste papo, mais da metade das seleções participantes já retornaram ou estão retornando para suas casas. Pouco menos da metade continua sonhando e lutando. É assim uma copa do mundo. Realização para poucos. O futebol é seletivo.

E quando 18 de dezembro passar, o mundo volta à sua normalidade. Os vencedores serão recebidos pelos seus com todas as pompas possíveis e imagináveis. Talvez tenham o reconhecimento dos adversários. Quanto aos demais….a tarefa de recomeçar, pensando na classificação para uma nova copa, daqui a 4 anos. Este é o futebol atual.

(*) Ex-atleta


N.B. – Depois de mais de uma década, foi bom reencontrar Weter da Silva AMARAL, fotógrado de alto nível e torcedor roxo do Coopevale vencedor. Com seus 86 anos, está ele recluso lá para as bandas do Conjunto Sir. Resta agora localizar Antônio BRAMUSSE, também dedicadíssimo no passado ao alviverde da Placedina Cabral. Estaria nos EUA?

As opiniões emitidas nos artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores por não representarem necessariamente a opinião do jornal.

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