por Sebastião Evilásio (*)
A humanização precisa urgentemente bater às portas do sistema público de saúde de nossa Valadares.
Eu paro e fico a interrogar: “A quem eles imaginam que estão servindo?”. A que classe social?
Uma assistente social foi designada para informar, no hospital municipal, quais serviços a instituição prestará doravante. E afirma que aquele hospital só atenderá serviços de urgência urgentíssima, tais como fraturas expostas, crise cardíaca grave, etc… E quem não se encaixar no perfil deve ir às ESFs ou UPA (Vila Isa).
Analisando friamente pode até parecer organização, porém, analisando racionalmente, trata-se de uma medida descabida e desumana.
Ora, quem busca o serviço público o faz porque nem sempre tem condições financeiras para se submeter a esta logística.
Decisão absurda
Quem possui um veículo automotor ou é abastado de dinheiro não terá nenhum problema em se deslocar até o Vila Isa em busca de socorro médico, mesmo porque, quem é “rico” busca um atendimento particular. Por outro lado, o “pobre” é quem sofrerá com esta decisão absurda. Ou seja, não poderá mais ser atendido no Centro e não tem condições de ir à UPA. Em outras palavras, o “pobre” que se dane? É isso?
É lamentável, pois também está desperdiçando o bom atendimento dos profissionais da linha de frente. São muito zelosos, mas de pouco adiantará, pois não terão a quem atender, até que comece a morrer gente no hall de entrada do hospital municipal.
As pessoas estão cada vez mais necessitadas de uma intimidade maior com Deus. Estão precisando rezar mais, pra perceberem que Jesus está no sofredor, no pobre, no humilde, e… no doente.
São Padre Pio de Pietrelcina tinha uma frase impactante: “Muitas pessoas não sabem de uma arma poderosíssima que têm: a oração. A oração é a chave que abre o coração de Deus”. Portanto meus caros gestores da saúde, orem e busquem se orientar em Deus, para que possam ser mais empáticos com os mansos e humildes de coração, pois neles está Jesus.
Vocês podem até não matarJesus pregando-o num madeiro, mas podem matá-lo toda vez que permitem que um de seus pequeninos morram por falta de uma mão estendida.
Simples assim.
(*) tiaoevilasio1@gmail.com
As opiniões emitidas nos artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores por não representarem necessariamente a opinião do jornal.
