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Obrigado, Lilico!

Luiz Alves Lopes (*)

“Tu és pó e ao pó retornarás” está no livro do Gênesis. A celebração da Quarta-Feira de Cinzas nos lembra e nos reafirma que somos pó e voltaremos à nossa essência. Simplesmente um lembrete de que a vida é breve e que devemos buscar as coisas do céu.

E na oração universal que o Senhor nos ensinou lá está: “Seja feita a Vossa vontade…” Sim, a vontade do Pai celestial e não a nossa vontade.

Exatamente no limiar da quaresma, Nilton Rodrigues – o LILICO – acabou perdendo a contenda que travava com todas as suas forças, crenças e religiosidade, sucumbindo diante de grave enfermidade. Dessa forma, em todos os sentidos, combateu o bom combate, professou a fé.

Quem foi Lilico?

Resumidamente, quem foi LILICO? Um integrante do mundo esportivo valadarense, destacando-se não só como atacante rompedor, fazedor de gols, como também de altíssimo nível na prática do atletismo. Mas Lilico foi muito mais…

Aposentado da Cemig, onde foi funcionário exemplar, discrição à parte, foi uma pessoa de fé inabalável, de crenças e otimismo diante das adversidades próprias ou de terceiros. Motivando, incentivando e participando na busca de soluções.

Exemplar chefe de família, por sinal numerosa, deixa um exemplo de vida a ser seguida pelos seus, por seus admiradores e por aqueles que com ele conviveram. O Lilicão construiu e escreveu uma linda e admirável história, própria dos vencedores.

Diferentes tipos de pessoas

“Há pessoas que não se parecem com outras pessoas; são diferentes e até se parecem esquisitas neste mundo onde a violência é tão natural e aceitável, onde se vive uma realidade de dor, de vazios que não são ocupados, de valores desajustados sem lugar para os sonhos, sem espaço para amar”.

“Há pessoas que acreditam nas pessoas. Ainda há! Que usam o pensamento para compreender as razões da experiência que fazem de seus postulados e sacerdócio, que casam com Deus quando nascem e, quando morrem, podem sorrir no céu”.

“Há pessoas naturalmente boas, que dormem serenamente todas as noites porque despertam todos os dias com o coração aberto, onde a fé e a esperança conversam com vontade inabalável de construir um mundo melhor.”

“Há pessoas que não morrem, apenas se calam, apenas se despedem. Viajam apenas, porque serão sempre encontradas nas coisas mais sublimes; estarão sempre presentes e vivas toda vez que alguém falar de amor, de humanidade, de compreensão, de fraternidade.”

Todas essas coisas nos remetem à figura de Nilton Rodrigues – O LILICO – que chamado pelo PAI, nos deixou no limiar desta semana que se encerra. Crente da misericórdia divina, certamente está ele à direita do PAI.

Portanto quanto a nós, reles mortais, resta-nos refletir, entender e compreender os desígnios de Deus, agradecer o dom da vida e preparar-nos como “se cada dia tivéssemos que morrer”.

Obrigado, LILICO, por você ter passado pelo mundo dos humanos distribuindo alegria e amor!

Obrigado pelo seu exemplo, pela sua lealdade, pelo seu comprometimento e por sua participação diante das adversidades. Valeu! Descanse em paz!


(*) Ex-atleta

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