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“… Fazei tudo o que Ele vos mandar”

FOTO: Freepik

por Sebastião Evilásio (*)

Amados irmãos e irmãs, a igreja celebrou no último dia 15 deste mês a Assunção da Imaculada Virgem Maria. Mas liturgicamente celebra hoje, domingo próximo à data canônica.

Bendito seja o nome também de Pio XII que instituiu esta data festiva, quando nos inspira a compreender que, assim como pela nossa fé, acolhemos este dogma, também entendemos que um dia, também nós, humanos e pecadores, haveremos de sermos assuntos em corpo e alma, aos céus.

Maria, por muitos tão questionada em sua importância como importantíssima no projeto de nossa salvação, é aquela que com maior propriedade nos indica o caminho de seu filho Jesus, rumo à Pátria Celeste.

“Fazei tudo o que Ele vos ordenar”. Simples assim. Enquanto sua augusta majestade materna é confundida ou mal interpretada como sequestradora da vontade e desejo de Deus, Maria vem nos atentar à necessidade de nos conectarmos a razão e contexto de nossa existência.

Nós, católicos, não a adoramos, porque não é deusa; não a adoramos porque não nos salva; não a adoramos porque não tem autoridade de nos elevar em corpo e alma para contemplação da face do Pai. Mas sim a veneramos, porque se podemos orar uns pelos outros, Maria pode mais, porque ninguém sabe mais de Jesus do que sua mãe. Ninguém pode melhor nos indicar a estrada de Jesus, do que aquela bem-aventurada, que encontrou para si e pelo nosso bem, a maior graça no Pai, ao gerar o redentor da humanidade.

Tão significativa a sua intercessão, Maria, sob inúmeros títulos: Senhora das Graças, da Assunção, do Perpétuo Socorro, Rosa Mística, sempre a mesma Maria das Dores, tem um papel preponderante aos olhos de Deus: não apenas dar à luz, o filho amado, Salvador do mundo, mas assistir com seu sim e exemplo de obediência a todos os filhos de Deus, com sinais de esperança e retidão na caminhada de fé.

Às vezes, tão injustamente desacatada por seu ícone em gesso, resina ou madeira, muitos se esquecem de quem falamos. Vale salientar que o católico consciente não se ajoelha diante de Maria, mas com Maria. Juntos, elevamos a Deus, com o nosso pacote de fragilidades, impurezas e todos os pecados, as nossas súplicas. Maria, cheia de Graças, e nós, humildes e impotentes pecadores.

E quando celebramos neste domingo a Assunção de Nossa Senhora aos céus, manifestamos a Deus a nossa pequenez, porém, certos de que também somos seus filhos amados. Não fosse assim, nem existiríamos. E desejamos também estar um dia, com Ele.

Imaculado coração de Nossa Senhora, da Assunção e das Causas Impossíveis, rogai por nós, que recorremos a vós.

Bom domingo, boa semana e até o próximo artigo se assim for a vontade do Pai.


(*) tiaoevilasio1@gmail.com

As opiniões emitidas nos artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores por não representarem necessariamente a opinião do jornal.

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