Família de Marquinho Silveira ainda aguarda liberação do corpo para cremação e translado das cinzas para o Brasil

A família do fotógrafo valadarense conseguiu alcançar quantia para custear a cremação e o translado das cinzas para o Brasil. Agora aguarda liberação do corpo

Foi realizada no sábado a Missa de Sétimo Dia do fotógrafo valadarense Marquinho Silveira, que morreu no dia (7), em Boca Raton, na Flórida, após um infarto fulminante. Foram realizadas duas missas, uma na Catedral de Santo Antônio, em Valadares, e outra na Saint Vincent Catholic Church, em Margate, na Flórida. A família ainda tenta conseguir a liberação do corpo do fotógrafo, no que depende de médico legista, para dar início aos trâmites para a cremação e o envio das cinzas ao Brasil.

A família do fotógrafo fez uma campanha de arrecadação para custear a cremação e o translado das cinzas para o Brasil. A meta era arrecadar 10 mil dólares. Até o fechamento desta matéria, já haviam sido arrecadados 10.071 dólares. A vaquinha on-line foi feita na plataforma do GoFoundMe. “Conseguimos alcançar a meta. Agradeço a todos que puderam ajudar nesse momento tão difícil”, agradeceu Elba Rodrigues, cunhada de Marquinho e idealizadora da vaquinha solidária.

De acordo com Elba, a família optou pela cremação, pois seria uma situação mais viável e mais em conta.“O translado de um corpo para o Brasil é muito caro, por isso escolhemos a cremação. As cinzas serão colocadas em uma urna especial e enviadas ao Brasil. Já fomos à funerária ver essa situação, mas o corpo dele ainda não foi liberado, pois aqui esse processo é mais demorado”, explica.

Segundo Elba, a luta da família tem sido difícil para a liberação do corpo do fotógrafo. “Tem sido um dia de cada vez. Infelizmente, ainda não há previsão para liberação do corpo e por isso não sabemos quando poderá ser cremado. Estamos aguardando a liberação do legista, que ainda está investigando causas da morte. Essa parte fica por conta da perícia, e não se dá muitos detalhes; só sei que está demorando”, disse.

Legado que jamais será esquecido

Por onde passou, Marquinho Silveira levava alegria a todos à sua volta. O fotógrafo passou pelo Diário do Rio Doce, ainda nas edições impressas, com trabalhos de fotojornalismo, mas depois especializou-se na cobertura de eventos sociais em Valadares, trabalhando com diversos colunistas, inclusive com o jornalista e ex-colunista social do DRD Júlio Avelar. Depois, Marquinhos montou o próprio estúdio e passou a fotografar casamentos e festas em Valadares, onde construiu uma carreira sólida com trabalhos que estampavam as principais revistas da cidade.

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