De acordo com familiares, ele teve uma parada cardíaca fulminante e não resistiu
O Dia dos Pais está sendo de luto e tristeza para os familiares, parentes, amigos e profissionais de imprensa com o anúncio da morte do repórter fotográfico Marquinhos Silveira, 54, ocorrido no final da noite de ontem, 7, na Flórida, nos Estados Unidos.
De acordo com familiares, ele estava vivendo dias de muita alegria e emoção com a presença da esposa Lucimar e do filho Vítor, de 16 anos, que chegaram há cerca de 10 dias à Flórida, onde Marquinho morava havia um ano e meio.
Ainda não há outras informações sobre a liberação do corpo para sepultamento e nem sobre o translado para o Brasil. De acordo com a irmã dele, Ângela Silveira, a família está muito transtornada com a morte repentina e ainda não estão em condições de dar mais informações. Segundo ela, o irmão era saudável e nunca reclamou de problemas de saúde. Também acredita que o que aconteceu com ele foi emoção mesmo do reencontro com a família.
Ontem à tarde Marquinho havia postado um story no Facebook com fotos dos três em uma área litorânea, e com a legenda demostrava bem esse momento de felicidade em que ele vivia: “Passeio em família”.
Carreira
Marquinho Silveira começou ainda na adolescência no jornalismo, seguindo os passos do irmão Pedro André, outro respeitado fotógrafo que foi o ícone do fotojornalismo e depois se especializou em fotos comerciais.
Silveira fez carreira no Diário do Rio Doce com trabalhos de fotojornalismo, mas depois especializou na cobertura de eventos sociais, trabalhando com diversos colunistas, inclusive com o jornalista e ex-vereador Júlio Avelar.
E foi nessa caminhada que ele montou o próprio estúdio e passou a fotografar casamentos, sendo dele as fotos de centenas de registros de casamentos da alta sociedade em Valadares, região e outros estados.
A notícia sobre a morte inesperada de Marquinho Silveira causou comoção nas redes sociais. Muitos amigos, clientes e admiradores do trabalho dele se manifestaram. Ao Diário do Rio Doce, o colunista Júlio Avelar demonstrou a sua dor pela grande perda: Marquinho Silveira foi sem dúvida o fotógrafo das colunáveis de Valadares, presente nos melhores eventos sociais e políticos da cidade. Muita ética e um profissional super respeitado. Com ele convivi mais de 25 no DRD e 10 na revista Talento. Grande homem e amigo.” Lamentou e completou: “sua morte abre um vazio na gente, pois nos conhecemos quando ele era menino e não saia lá de casa no Grã-Duquesa, nos anos 70 e 80. As coisas boas estão nos deixando cedo demais. Buré, meu irmão, quase infartou lá nos Estados Unidos onde também mora ao saber da notícia. Os dois da mesma idade e eram amigos de infância. Dói muito.Por isso, vale a pena saber viver”.
