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“Eu creio, mas…!”

FOTO: Freepik

por Sebastião Evilásio (*)

Irmãos e irmãs, é meu desejo que a paz de Deus, uno e trino habite em vocês e os restaure de suas culpas.

Hoje, gostaria de provocar em você, leitor, uma análise sobre o sentido que tem dado à sua vida, seja como comunidade, seja enquanto caminhante da fé e partícipe ou protagonista no projeto de salvação oferecido por Deus, em gratuidade.

Se pararmos para refletir sobre o quanto recebemos e a contrapartida no que oferecemos a Deus, certamente perceberíamos a desastrosa relação que, consciente e inconscientemente, estabelecemos com Ele.

Tomando como exemplo os testemunhos dos santos, invariavelmente teremos uma infinita lista de ensinamentos que nos impelem a nos tornar íntimos de Jesus, pois são eles, os santos, o que mais próximo da proposta de Deus, a nós se apresentam.

Misericórdia, compaixão, doação, humildade, perseverante e inabalável fé são virtudes que podemos e devemos tomar como características em nós, mas, como o título deste artigo antecipa, cremos, porém…!

A fé verdadeira não admite este crer condicional. E cá entre nós, uma das piores revelações do homem atual é a resistência à vida em comunidade, ou seja, vida na igreja.

Sob a tese (ou desculpa) de que “a igreja não salva”, ou, “a religião não salva”, muitos simplesmente abdicam desta prática.

“…Pai, perdoa-lhes. Eles não sabem o que fazem”.

Isto mesmo. Trata-se de uma justificativa vazia e revela a preguiça e o comodismo, pois não sabem eles, que três presenças místicas de Jesus estão ao alcance de todos que O buscam, que são a Eucaristia, a Palavra e o Irmão.

Não adianta eu buscar uma destas presenças e ignorar as outras. Logo, a vida em comunidade, ou o convívio com o irmão, faz-nos revelar Cristo que habita entre nós, ou em nós.

Um exemplo de fé inabalável, podemos perceber na santa que a igreja católica celebra no dia 23 de agosto: Santa Rosa de Lima.

Isabel Flores (seu nome de origem) era filha de mercadores espanhóis. Morava na capital peruana, Lima. Família rica, mas que devido a uma grande crise econômica em seu país, foi à falência.

Rosa, que recebeu este nome pela empregada da casa, devido à sua beleza, resistiu a inúmeras tentativas de casamento por ricos rapazes, o que poderia solucionar as finanças de seu pai, e não se rendeu e manteve sua promessa de dedicar sua vida a Jesus. Chegou até a construir uma capela no quintal de sua casa, onde se refugiava em orações, de onde saía somente para socorrer os pobres, negros e índios.

Em vez de se valer da sua beleza e influência, Santa Rosa preferiu ser íntima de Jesus.

Aqui, neste ensejo, convido você para participar da Novena de Santa Rosa de Lima, de 11 a 20 deste mês, às 19h, na matriz paroquial.

Voltando ao tema, muitos de nós, hoje em dia, buscamos mil motivos para nos distanciar de Deus, pois seguir a vontade de Deus é difícil. É muito difícil.

Dizemos ter fé, mas basta “o barco balançar” pra revelarmos que a nossa fé “só vai até a página 3”.

O curioso é que, quem não busca Deus por amor e fé, busca pela dor e desespero.

Por isso, a igreja nos mostra tantos santos ou tantas razões pra acreditar que a nossa fé deve ser “fincada” em terra fértil, de onde possamos produzir bons frutos.

Que os exemplos de perseverança e fé de Santa Rosa de Lima possam nos inspirar e aspirar uma nova vida de doação incondicional a Jesus, porque “a nossa proteção está no nome do Senhor, que fez o céu e a terra”.

Bom domingo, boa semana a todos!

Santa Rosa de Lima, rogai por nós!


(*) tiaoevilasio1@gmail.com

As opiniões emitidas nos artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores por não representarem necessariamente a opinião do jornal.

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