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É bom ser sincero, mas demais…

FOTO: Onlyyouqj/Freepik

Crônicas do cotidiano

Crônicas do cotidiano: Comportamento gera comportamento
por Coronel Celton Godinho (*)

A sinceridade é um traço do caráter ou da personalidade do indivíduo, e significa franqueza, lisura, lhaneza ou honestidade. Disso, eu penso que ninguém tem dúvida, mas a sinceridade tem limite?

Se apresente diante do Senhor do jeito que está vivendo, passando… Com os biblicamente falando, a sinceridade é VIVER A VERDADE! Ou seja, aqueles enfrentamentos e sofrimentos da vida. Ela é também um valor individual humano, segundo alguns estudiosos no assunto.

A palavra de Deus nos mostra o valor da sinceridade em muitas passagens: “Os homens sanguinários odeiam ao sincero, mas os justos procuram o seu bem” – Provérbios 29-10. “Porém fui sincero perante ele; e guardei-me da minha iniquidade” – 2 Samuel 22,24.

Confiança gera segurança

A sinceridade é um valor importantíssimo, pois leva à confiança, e a confiança gera segurança.

Costumo dizer que tudo neste mundo tem um limite, uma medida certa. É o tal caso de se medir a “água e o fubá”.

Segundo a Psicologia, o limite da sinceridade fica numa linha muito tênue, quase que se encostando. Muita franqueza pode trazer sérios problemas.

Já vi muitos indivíduos sincerões quebrarem a cara e magoarem os outros. Parece-me que estas pessoas não estão preocupadas em serem sinceras, mas agirem com uma pitada de maldade. Acabam cometendo o que chamamos atualmente de sincericídio, ou seja, matam os seus relacionamentos.

Recordo-me de um amigo na adolescência que não parava com nenhuma namorada por ser sincero demais. Eu também sou, e sempre fui, mas ele passava das contas. Fazia comentários do tipo: como você tá gordinha, hein? Podia se vestir melhor! E por aí vai… rsrsrs. E não adiantava a gente falar nada para ele, que reclamava que as meninas não o compreendiam.

Na realidade, brincadeiras à parte, penso que devemos ser sinceros e verdadeiros, mas não devemos agir assim para magoar ninguém.

Três peneiras

É aquela estória das três peneiras do filósofo Sócrates, quando foi abordado por um indivíduo que queria contar-lhe algo de seu interesse.

O sábio filósofo perguntou ao rapaz se tinha passado a mensagem pelas três peneiras: a da verdade, da bondade e da utilidade. O que irá falar é verdade? É bom? É útil? E se não tiver passado pelas três peneiras, que guarde para si, respondeu Sócrates.

Com a vertiginosa velocidade das informações, as pessoas tendem a falar por impulso e não medem as palavras. Usam a sinceridade excessiva para magoar e criar conflitos.

Sejamos sempre sinceros, mas, sobretudo, amorosos uns com os outros, sempre pautados nos ensinos de nosso amado Jesus.

QUEM AMA A SINCERIDADE DE CORAÇÃO E SE EXPRESSA COM ELEGÂNCIA, SERÁ AMIGO DO REI” – PROVÉRBIOS 22-11.


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