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Lampejos do Minas Summit para o nosso ecossistema

FOTO: Freepik

Nos dias 26 e 27 de junho, participei do Minas Summit, o principal evento de inovação e tecnologia de Minas Gerais. Lá, ficou evidente como momentos recorrentes e descontraídos são fundamentais para o ecossistema valadarense. Quer descobrir por quê?

Embora o evento principal tenha sido repleto de palestras e apresentações relevantes, os momentos informais de interação entre painelistas e participantes de diferentes ecossistemas foram os verdadeiros destaques. Esses encontros proporcionaram trocas mais espontâneas, permitindo que as pessoas criassem laços genuínos e compartilhassem experiências de uma maneira natural.

Esses momentos informais e recorrentes ajudam a criar e fortalecer os laços dentro da comunidade. Quando as pessoas se encontram regularmente, constroem relações de confiança e amizade, essenciais para a cooperação e o suporte mútuo, que são fundamentais para a consolidação de um ecossistema de inovação.

Além de fortalecer laços, esses encontros promovem a criação de oportunidades. Startups podem encontrar e interagir com investidores, parceiros e mentores nesses momentos informais, facilitando o crescimento e a expansão de suas soluções. As trocas de conhecimento e experiência que ocorrem em um ambiente descontraído muitas vezes levam a colaborações frutíferas e a projetos inovadores.

A regularidade desses eventos também contribui para o amadurecimento do ecossistema. Com encontros frequentes, os membros da comunidade ficam mais conectados e engajados, criando um ambiente dinâmico e favorável à inovação. Além disso, novas pessoas passam a conhecer e se engajar com o tema, garantindo a formação contínua de novas lideranças e multiplicadores.

Diversos ecossistemas, como Vitória, Belo Horizonte e São Paulo, promovem eventos como o Silicon DrinkAbout (SDA), um happy hour para a interação da comunidade de startups. Organizado por voluntários, esse evento busca criar conexões que vão além do networking profissional. O SDA começou em Londres em 2011, e São Paulo foi a primeira cidade da América Latina a recebê-lo, em 2013.

Em 2019, a Rio Doce Valley, uma comunidade de startups de Governador Valadares, também promovia encontros similares em bares da cidade, denominados “Inova GV”. Esses eventos foram fundamentais para a mobilização e formação do atual ecossistema da cidade.

No entanto, por diversos motivos, esses encontros deixaram de acontecer regularmente por aqui. E nós precisamos retomar esses momentos mais informais, pois há uma carência de eventos menores e recorrentes que promovam interações orgânicas em Governador Valadares.

Se entendemos que esses eventos foram tão importantes para o nosso ecossistema, o que estamos esperando para trazê-los de volta?


(*) Empreendedor com ampla experiência no desenvolvimento de negócios de base tecnológica, com passagens por Méliuz, Itaú, PicPay e Prefeitura de Valadares. Foi membro do Conselho Municipal de Ciência, Tecnologia e Inovação e da Câmara Técnica de Empreendedorismo e Inovação da Bacia do Rio Doce. Instagram: @eutorrente

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