Vaquejada em Valadares começou nesta sexta-feira (1)

Começou nesta sexta-feira (1) a vaquejada no Parque de Exposições José Tavares Pereira, em Valadares. O evento conta com 24 duplas de vaqueiros, de todas as regiões do país. Hoje começou a fase classificatória e a final será no domingo (3).

Crédito DRD-TV Leste

“A vaquejada é uma paixão e um desafio para mim. Meu pai que me incentivou, e eu, meu marido e filho estamos seguindo os passos dele. A vaquejada é uma tradição em Valadares e o evento é uma conquista que estamos lutando há cinco anos”, afirmou vaqueira valadarense Pollyanna Chisté. 

Segundo ela, é a única vaqueira de Minas Gerais e pratica a atividade desde os 8 anos. “A primeira vez que participei de uma vaquejada em Valadares foi em 1992. No Nordeste tem muitas mulheres disputando, mas em Minas sou só eu. As mulheres estão tomando seu lugar na vaquejada para serem reconhecidas. Já participei de eventos em outros estados e ganhei vários prêmios”, disse.

Pollyanna Chisté e sua égua Mel/ DRD-TV Leste

A vaquejada

A vaquejada  é uma atividade cultural que surgiu no século 19 no Nordeste brasileiro. A prática consiste na tentativa de dois vaqueiros, montados a cavalo, derrubarem um boi puxando o animal pelo rabo.

“As expectativas para o evento neste ano são as melhores possíveis. A boiada é muito boa, recepção maravilhosa, ao encontrar os amigos. Em Valadares a gente não se sente convidado e sim convocado”, disse o vaqueiro Emiliano Franco Tolentino, de Curvelo.

De acordo com Valter Trigueiro, diretor da Associação Brasileira de Vaquejada (ABVAQ), o maior objetivo é resguardar os participantes e animais envolvidos: “A ABVAQ é uma Associação Nacional e tem o papel de resguardar a legislação e, principalmente, as boas práticas. Todos os animais estão regularizados, disponibilizamos sempre veterinários, plantonistas e juízes, e de bem estar, para fiscalizar o regulamento e garantir que os animais estejam aptos e que nenhum excesso seja cometido. Temos um regulamento bastante rigoroso”.

Ainda segundo o diretor, não é feito processo seletivo para a vaquejada, já que é um evento aberto. Além disso, em entrevista ao Diário do Rio Doce, ele afirmou que a vaquejada é motivo de alegria e, com certeza, será de grande valor cultural e econômico para o município.

Já para Frederico Falci, um dos organizadores do evento, a prática do esporte faz parte da cultura da região: “A preparação é um corre corre, mas graças a Deus deu tudo certo. É um esporte de cultura, e temos aqui vaqueiros do Brasil todo.”

Frederico Falci e Valter Trigueiro/ DRD-TV Leste

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