Valadares na lista: Polícia Federal faz operação contra fraudes no auxílio emergencial

Nesta primeira etapa da investigação, são alvos os beneficiários de pagamento de contas com valores obtidos com o desvio de auxílios emergenciais

A Polícia Federal (PF) deflagrou, na manhã desta quinta-feira (18), a operação nacional ‘Terceira Parcela’, que investiga fraudes no recebimento do auxílio emergencial, dado pelo governo federal em função da pandemia pelo novo coronavírus.

Foram expedidos 66 mandados de busca e apreensão de documentos em todo o país, sendo 39 em cidades mineiras, incluindo Governador Valadares.

A operação é em conjunto com o Ministério Público Federal, Ministério da Cidadania, Caixa, Receita Federal, Controladoria-Geral da União e Tribunal de Contas da União.

De acordo com a PF cerca de 200 policiais estão espalhados pelas cidades de Minas Gerais. Houve cumprimentos de mandados, além de Governador Valadares, em Belo Horizonte, Betim, Caetanópolis, Campanha, Campestre, Contagem, Cristiano Otoni, Divinópolis, Dores de Campos, Itamarandiba, Ituiutaba, Jaíba, Juiz de Fora, Lagoa Santa, Luz, Machado, Mateus Leme, Montes Claros, Mutum, Nova Lima, Paracatu, Paraopeba, Passos, Patos de Minas, Poços de Caldas, Pouso Alegre, Presidente Olegário, Ribeirão das Neves, Sabará, Salinas, Santa Maria de Itabira, Santo Antônio do Monte, São João Nepomuceno, Sete Lagoas, Uberlândia, Unaí e Volta Grande.

A assessoria de comunicação da PF não deu detalhes dos mandados ocorridos em Valadares.

Os objetivos principais da operação são a identificação de fraudes massivas e a desarticulação de organizações criminosas que cometem esse crime. De acordo com a assessoria de comunicação da PF, nesta primeira etapa da investigação são alvos os beneficiários de pagamento de contas com valores obtidos com o desvio de auxílios emergenciais. O objetivo da operação é desestruturar ações que causam prejuízo ao programa assistencial e, por consequência, atingem a parcela da população que necessita desses valores.

A suspeita é de uso irregular de dados de pessoas que não solicitaram o auxílio emergencial para fazer a requisição criminosa na Caixa. O dinheiro seria usado para o pagamento de boletos.

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