Índice de infestação do Aedes aegypti em Manhuaçu diminui, mas Prefeitura mantém alerta

O último Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa), em Manhuaçu, aponta que o município se encontra em médio risco. No entanto a Prefeitura se preocupa em manter a população em alerta, pois os números seguem acima do que é tolerado pela OMS.

Segundo a coordenadora da Vigilância Ambiental, Emilce Estanislau Muniz, o balanço do LIRAa apresentado corresponde à região central da cidade. Esse balanço abrange, ainda, os bairros Alfa Sul, Nossa Senhora Aparecida e Santa Terezinha. Destes, o bairro Santa Terezinha é o que apresenta os resultados mais preocupantes. Por isso, a coordenadora pede aos moradores deste e dos demais bairros que colaborem no combate ao mosquito.

“Depósitos fixos, como lajes, sanitários e caixas de descarga são os principais criadouros do Aedes nesses bairros. Estamos intensificando o nosso trabalho, mas a população precisa fazer a sua parte. Só o poder público não consegue vencer essa guerra. Enquanto as pessoas não se conscientizarem, os casos de Dengue irão aumentar”, adverte Muniz.

Os bairros Matinha, Bom Pastor, Pinheiro, Operários e Colina também fizeram parte do levantamento, apresentando índice de 3,7%. Por fim, a região com menor porcentagem de infestação corresponde aos bairros Vista Alegre, Lajinha, Santa Luzia e Bela Vista, com 2,2%.

Números inferiores

Ainda conforme os dados do último LIRAa, Manhuaçu apresenta índice de infestação de 3,6%. Mas, em janeiro deste ano, a infestação atingiu os 9%. Apesar da redução expressiva, a Prefeitura lembra a todos que “os dados atuais estão muito acima do que é considerado ideal”, já que o índice aceitável pela OMS é até 1%.

“Para diminuirmos o índice, estamos aplicando inseticida em sistema de UBV leve com utilização de bombas costais motorizadas, no intuito de controlar casos suspeitos e confirmados de dengue em todos os bairros, principalmente onde o índice está mais alto. Além disso, é importante que a população faça a sua parte”, destacou a coordenadora.

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