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É preciso coragem

Ano novo, vida nova, novas contas que se juntam às velhas não pagas e projetos exequíveis e não exequíveis afloram por todos os lados. É o mundo dos mortais no qual navegam de braçadas alguns privilegiados enquanto a maioria se vê em apuros, quase chegando ao desespero.

0 cidadão antenado convive, acompanha e observa o que é público e o que é privado. 0 que sintetiza ações de cunho coletivo e aquelas em que a individualidade as tornam possíveis. Participar ou não participar, eis a questão.

Na vida ou na coisa pública, respeitados cargos de carreira nos quais ingressaram à luz da Carta do Doutor Ulisses, a participação de pessoas respeita convites e convocações de mandatários, enquanto no privado, independentemente de convites ou convocações, inúmeras são as possibilidades de participação real e efetiva. Querer é poder.

Em especial no período próximo do Natal e um pouco mais adiante, ocorrem manifestações e atos de solidariedades que não são poucos, justos, merecidos e necessários, porém passageiros, de curta duração, como se o ano civil não tivesse 365 dias. Certo Bolivar?

Em um país com tanta desigualdade – nossa cidade não é diferente, mazelas sociais em percentual altíssimo clamam pela presença do poder estatal, da iniciativa privada, de instituições voltadas para o bem estar social, de religiosos heterogêneos e do cidadão comum.

Participar ou não participar é opcional. Comodistas que somos, invariavelmente nos escondemos atras da máxima que diz “que o problema é do Governo e não nosso”. Se pararmos um pouco para refletir chegaremos à conclusão de que fazer o bem, faz bem.

Em nossa comunidade, em nosso ambiente de trabalho, no clube social de que participamos, enfim, por todos os lados e lugares, há desafios a serem enfrentados, há pessoas em vulnerabilidade social, há questões simples e pequeninas que podemos resolver.

Não menos verdade que nosso orgulho e nossa vaidade nos impedem de agir, participar e fazer a diferença. Estamos sempre encontrando uma desculpa para dizer NÃO. Sempre fabricamos um motivo. Estamos sempre adiando, protelando mesmo o envolvimento em alguma causa ou desafio que visam minimizar o sofrimento alheio.

Para piorar, existem aqueles que querer “assinar contrato” com Deus, fixando prazo de dedicação em alguma ação solidária, ou ainda impondo condições para participarem, julgando-se donos do universo. Desprovidos de fé e de amor ao próximo.

Outros, ainda que envolvidos, porém inseguros, buscam uma reles desculpa, ocorrência ou acontecimento que os desagradem para pularem do “barco”. Ausência de comprometimento, de conscientização e de vontade. Vazios por dentro.

Oportuna a lembrança do saudoso religioso do Colégio Ibituruna – padre Gregório Valência que apregoava diante das dificuldades e divergências:  Luizinho, escuta aí, “as coisas de Deus são muito difíceis”. E como são.

Trabalhar voluntariamente, nem sempre recebendo compreensão e agradecimento, longe dos holofotes e do compadrio não é tarefa fácil.  É preciso que haja comprometimento, dedicação e certeza. Certeza de que a recompensa vem do alto. Não desanime não Bolivar.

Se o papo é para a boleiros e para alguns outros que vivenciaram e vivenciam o mundo esportivo de Governador Valadares, tenha CORAGEM e venha se alinhar às propostas do Projeto Pingo D’Água, todas elas voltadas para pequenas ações solidárias.


(*) Ex-atleta


FOTO: Divulgação

N.B. – Contando com o apoio logístico do Coopevale Futebol Clube e de alguns amigos, CARLOS HENRIQUE DE SOUZA – o popular XIXI – estará promovendo no dia 30 de janeiro vigente – data do aniversário da cidade -, no horário de 15h30, uma interessante partida de futebol reunindo MASTHER DE MINAS GERAIS X MASTHER DO ESPORTE CLUBE DEMOCRATA de 1991.

No grupo de ex-atletas de Minas, presenças confirmadas de SÉRGIO ARAÚJO (Galo), IVANILSON (América) e NONATO (Cruzeiro), dentre tantos..

Pelo grupo da Pantera. Vice campeã mineira de 1.991, dentro outros estarão atuando Gilmar, Walmir, Borges, Robertinho, Mauro Botelho, Parreira, Peres e Edmilson Ratinho.

0 evento de cunho festivo, também atenderá ao lado social e o acesso dos torcedores ao estádio do Coopevale, nas proximidades do Parque de Exposições, se dará mediante doação de 1 Kg de gêneros alimentícios não perecíveis, fraldas geriátricas ou material de limpeza.

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