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Não é fácil conviver com um ansioso no trabalho!

Dileymárcio de Carvalho (*)

O Brasil é o país mais ansioso do mundo. Os dados são da própria OMS: Organização Mundial da Saúde. Em números isso significa que 18,6 milhões de brasileiros convivem com o transtorno. A ansiedade “dita” os padrões das relações no trabalho e a consequência é gerar cada vez mais ansiedade.

Um dos impactos também é o fato de sermos o segundo país das Américas com pessoas com depressão. Entre muitas análises possíveis, o ansioso mantém atividade profissional no dia a dia. Como a ansiedade é um sentimento muito amplo e ao mesmo tempo muito específico psicologicamente, é preciso pensar em um conjunto de comportamentos do ansioso em sua jornada profissional.

Então, falamos que é se trata muito mais de um conjunto de sinais e sintomas. A grande questão é: como conviver com o ansioso no trabalho? Como ele se percebe ou não agindo controlado pelos comportamentos ansiosos? A ansiedade não é só uma definição difícil, mas também é uma relação difícil no trabalho.

Considere que o mal-estar físico e emocional sentido pelo ansioso define como ele se relaciona com os colegas de trabalho. Muitas respostas que percebemos com os comportamentos das pessoas são na verdade a manifestação do seu estado de ansiedade. É importante dizer que a ansiedade acontece no corpo da pessoa. Como, “apesar de…”, ela continua trabalhando ansiosa, o seu comportamento se torna resultado padrão de sua experiência real com o sofrimento de ansiedade.

Quem convive com o ansioso no trabalho sempre vai questionar o comportamento resposta dessa pessoa como não justificável. Mas ela vive em alerta tão alto, que em muitos momentos, o ansioso não consegue enxergar que a outra pessoa pode ser atingida com seu comportamento.

Esse estado de emoção no corpo, não fica só no corpo, mas atinge quem convive de perto. O que eu faço se convivo com um ansioso? Primeiro identificar o que é do comportamento e personalidade da pessoa e o que foi modificado no estado de ansiedade nela. O próximo passo é olhar como isso está gerando ansiedade em mim. E um passo em conjunto : a empresa precisa se envolver. Os padrões que geram ansiedade no trabalho devem ser identificados e tratados. E o ansioso precisa ser conscientizado do quanto seu comportamento é um reforçador da ansiedade para ele, mas que também pode gerar outros comportamentos de ansiedade nas outras pessoas.


Dileymárcio de Carvalho – Psicólogo Clínico Comportamental- CRP: 04/49821 E-mail: contato@dileymarciodecarvalho.com.br

As opiniões emitidas nos artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores por não representarem necessariamente a opinião do jornal.

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