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Autoconhecimento profissional e rotina: você está se transformando em quê?

Dileymárcio de Carvalho (*)

A análise do perfil psicológico de um profissional é hoje uma ferramenta importante para empresa e também deve ser buscada individualmente. O autoconhecimento é a melhor forma de um posicionamento ativo por parte de uma pessoa. Nas relações de trabalho é a diferença entre “parecer ser” e realmente “ser” um bom profissional.

Então alguns pontos são importantes: por causa do autoconhecimento psicológico consigo me projetar sob os desafios de uma rotina de trabalho sem me tornar a própria rotina. Isso mesmo! Muitas vezes recebo profissionais reclamando dos desgastes das atividades diárias, das condições estressoras e vejo o quanto eles se tornaram ou foram transformados em parte da rotina. Sem saber emocionalmente quem são as pessoas vão se transfigurando em “coisas e afazeres”.  

Para as empresas, ainda que isso pareça ser algo positivo, não é. Porque quando um profissional chega a esse estado, ele para de entregar criatividade, um elemento que é o maior recurso e investimento nesse tempo: a criatividade. E sem criatividade os processos das atividades se tornam maçantes e sem crescimento. Isso acontece até mesmo quando a empresa investe em tecnologia, pensando que a inovação é algo simplesmente técnico.

Hoje uma série de ações da psicologia pode ajudar as empresas na identificação do alinhamento emocional do profissional para com a empresa. A análise psicológica traz resultados que vão identificar a forma como as pessoas agem emocionalmente sob atividades e processos. Essa informação é estratégica, mas também pode ser buscada pelo profissional como investimento pessoal.

Os modelos mentais individuais são recursos para o autodesenvolvimento e sem uma orientação profissional é mais difícil compreender como esses modelos construíram nossa maneira de envolvermos no que fazemos profissionalmente. Ao mesmo tempo, quando passo por análise da estrutura emocional de trabalho, defino novos rumos para a minha “entrega emocional ao trabalho”. Isso significa força e melhores capacidades para agir e modificar rotinas que nos aprisionam no fazer prático do dia.

Com o autoconhecimento psicológico não apenas mudamos a nossa forma de fazer, mas também de engajamento. Então, as perguntas para empresas e profissionais são: “o quanto vocês se conhecem realmente quando olham para as rotinas?” E mais: “o quanto essa rotina tem mesmo de saudável emocionalmente?” Cada vez mais o investimento psicológico individual e coorporativo será o que deixará empresas e profissionais à frente de muitas organizações e dos concorrentes pessoais. O caminho? Ajuda psicológica como investimento em saúde emocional e desenvolvimento psicológico profissional.


(*) Dileymárcio de Carvalho – Psicólogo Clínico Comportamental- CRP: 04/49821 – E-mail: contato@dileymarciodecarvalho.com.br

As opiniões emitidas nos artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores por não representarem necessariamente a opinião do jornal.

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