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A tragédia da infidelidade conjugal

Uma pesquisa sobre a infidelidade conjugal divulgada pela revista especializada “Social Psychology Quarterly” revela que homens que traem suas parceiras apresentam um quociente intelectual mais baixo do que os que são fiéis. A conclusão dos pesquisadores é que os homens fiéis são mais inteligentes.

De acordo com o coordenador do estudo, Satoshi Kanazawa, especialista em psicologia evolutiva da London School of Economics, “homens inteligentes estão mais propensos a valorizar a exclusividade sexual do que homens menos inteligentes”. Na pesquisa ficou evidente que os homens que acreditam na importância da fidelidade sexual em um relacionamento têm um QI mais alto.

Neste ponto, é preciso ressaltar que esta conclusão vale, apenas, para os homens. A pesquisa não conseguiu demonstrar que, entre as mulheres, haja alguma conexão entre inteligência e fidelidade.

Infelizmente, temos que admitir que vivemos num tempo em que a subestimação dos valores tradicionais tem incentivado a infidelidade, enquanto a fidelidade é cada vez mais desprestigiada e, até mesmo, ridicularizada. Como resultado, a taxa de divórcios e o número de casais em crise nunca foram tão altos.

Aproveito, então, para dizer que, muito mais que uma questão de inteligência, a infidelidade tem implicações morais e espirituais.

Do ponto de vista moral, a infidelidade é a quebra de um pacto implícito em qualquer relacionamento. A traição destrói a confiança e avilta a dignidade do outro, constituindo-se, assim, numa das mais infames demonstrações de desrespeito. As mentiras, as dissimulações, a hipocrisia e outras atitudes tão próprias dos traidores revelam falhas de caráter.

Do ponto de vista espiritual, a infidelidade é uma desobediência a Deus. A Bíblia estabelece, claramente, o princípio da exclusividade no relacionamento conjugal. Com o casamento, o marido passa ser, para a esposa, o único homem do mundo, e ela, para ele, a única mulher do mundo. Em Êxodo 20:14 está escrito: “Não adulterarás”. Na Lei de Moisés havia a prescrição da pena de morte para os adúlteros: “Se um homem cometer adultério com a mulher do seu próximo, ambos, o adúltero e a adúltera, certamente serão mortos”(Lv. 20.10).

Desta forma, é fácil perceber que a infidelidade está fora dos propósitos de Deus. Nesse caso, a única saída é não perder de vista o padrão estabelecido por ele e levar em conta as orientações estabelecidas na Bíblia, que é a Palavra de Deus. Sem elas não há esperança para a família nem para a sociedade. A falta de habilidade para entender os limites do relacionamento tem sido a causa de muitos conflitos no casamento, gerando ciúmes, incompreensões e, até mesmo, agressões, que acabam por inviabilizar a harmonia conjugal.

Obedecer a Deus é a única opção para que deixemos de caminhar para a destruição e o caos.

Sebastião Arsênio | Pastor da Igreja Batista da Esplanada em Governador Valadares

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