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QUAL A SUA INTELIGÊNCIA PROFISSIONAL? UM EM CADA 5 TRABALHADORES BRASILEIROS NÃO SABE

Dileymárcio de Carvalho (*)

E o resultado desse desconhecimento, se traduz em muita “gente boa” trabalhando em atividades que não seriam o mais natural e adequado do seu perfil de inteligência. E o que impressiona, é que grande parte se graduou em curso universitário. Não saber e não desenvolver a inteligência do perfil psicológico e cognitivo, é como se em uma potência de um carro 3.0, o profissional estivesse “andando” em potência 1.0 e isso pode ser por uma vida toda.

O que muda se alguém, mesmo sem conhecer a sua inteligência de atuação consegue se dar bem em sua área? Será que isso é possível? Sim, é possível. Mas quando falamos da “completude do ser”, trazendo aqui um pouco de Karl Yung, é também não exercer em minha existência a minha totalidade do ser.

Então vejamos: os dados desse desconhecimento no Brasil são do Instituto Dale Carnegie, dos Estados Unidos, que monitora entre outros aspectos perfis profissionais por identificação dos Tipos de Inteligências de Gardner (2010) em vários países. Na comparação EUA, por exemplo, quatro a cada cinco americanos, conhecem qual a sua inteligência e procuram se desenvolver em áreas naturais da base da inteligência. Países, como Noruega e Suécia já chegaram a 100% de conhecimento de inteligência, entre os jovens profissionais que esse ano (2020) completaram 25 anos de idade.

O Tipo de Inteligência não deve ser pensado apenas na orientação profissional para a escolha da carreira, mas também como recurso para readequação profissional. Muitos profissionais, tomam um susto quando passam por diagnósticos e testes de Tipo de Inteligência. E não estou falando aqui do Q.I, o Cociente de Inteligência, que te dá números exatos apenas e que hoje é bastante questionável.

As técnicas do teste de Inteligência são validadas cientificamente e de forma geral, vão trazer os 08 tipos de Inteligências propostos por Gardner:  Inteligência Verbal-linguística; inteligência Lógico-matemática; Inteligência Cinestésica; Inteligência Visuoespacial; Inteligência Musical; Inteligência Interpessoal; Inteligência Intrapessoal; Inteligência Naturalista. Se no início da vida profissional o diagnóstico de inteligência já é feito, maiores as chances de sucesso, realização profissional e estabilidade emocional que se estende para as outras áreas da vida.  

Só um exemplo do perfil de identidade de alguém com a Inteligência Visoespacial: com maior facilidade a pessoa terá a percepção acurada de diferentes ângulos, percebe a relações de objetos no espaço, imaginação ativa, manipulação de imagens, descoberta de caminhos no espaço, formação de imagens mentais. O desafio vai muito além de encontrar a área de atuação para essa inteligência, mas sim, como uma pessoa com abertura para essa estrutura de inteligência se organiza emocionalmente quando não se desenvolve por falta de conhecimento do seu perfil de inteligência.

E aqui, vale as análises de como esse conhecimento impacta no perfil do dia a dia de pessoas que estão em atividade profissional e que desconhecem o seu perfil. Ao mesmo tempo, as Inteligências que não compõem o chamado perfil natural também podem ser aprendidas e desenvolvidas.

Mas hoje quero apenas levantar essa questão de forma geral e talvez questionar os nossos índices de desempenho profissional em várias áreas, em termos de Brasil, quando comparamos a de outros países em que esse conhecimento é definidor da organização psico-profissional de uma pessoa.

Também não é tarde para conhecer seu perfil de inteligência, e principalmente analisar se o que você desempenha realmente está dentro do seu primeiro expecto de inteligência. E aí sim, buscar desenvolver quantas outras você julgar que deve investir nelas. Porque o “estado  de inteligência” é também um comportamento aprendido. Estou à disposição para analisarmos e pensarmos o seu Perfil de Inteligência Profissional.


Dileymárcio de Carvalho
Psicólogo Clínico Comportamental: CRP-04/49821
EMAIL: contato@dileymarciodecarvalho.com.br

As opiniões emitidas nos artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores por não representarem necessariamente a opinião do jornal.

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