Dileymárcio de Carvalho (*)
No “cenário Brasil”, tanto empresas como profissionais desconhecem a cultura de treinamento e análise de perfil comportamental. E aqui temos dois pontos: a empresa que erra na seleção, e o profissional que se expõe a processos que, mesmo validando suas habilidades e competências de saber fazer, acaba por desqualificar o mais importante: seu perfil de personalidade para uma determinada função.
A grande questão é tornar a identificação do seu perfil mais eficiente. E ai ganham todos. Mas é importante ressaltar, que no modelo geral de seleção de pessoas, uma pequena parte dos processos realmente identifica os tipos de personalidade e por consequência os possíveis comportamentos.
A identificação de perfil comportamental faz parte da cultura Norte Americana e é aplicada como parte integrante de um processo de seleção. Em áreas como saúde, educação e tecnologia, as novas oportunidades de trabalho geradas nos últimos dez anos já tiveram como “desenho da vaga” o comportamento psicológico. Já em países como Alemanha e Noruega, inda na formação profissional o estudante de nível superior passa por processos em que o seu perfil psicológico comportamental já é apresentado em seu histórico escolar.
Se eu sei qual é o meu perfil psicológico previamente, também trabalho a identificação de onde e como vou “entregar” as minhas habilidades e competências de formação. E esse é um caminho possível. Então quando falamos de Seleção de Pessoa por Perfil Comportamental, estamos falando sobre um posicionamento pessoal também.
Com o desenvolvimento da cultura de identificação do perfil comportamental para o trabalho o que temos é também uma grande oportunidade de marketing pessoal. Essa é uma nova postura profissional. E conhecer o seu perfil psicológico profissional é inclusive um diferencial competitivo em relação a outros candidatos e profissionais que não conhecem.
O caminho é o mesmo para o conhecimento do perfil pessoal: passar por um processo de identificação com cenários projetivos para os comportamentos no trabalho. O trabalho é de uma orientação psicológica com abordagem comportamental de desenvolvimento emocional. O profissional passa por diagnósticos, testes de personalidade, testes de forças emocionais e projeção de adequações em cenários projetivos.
O chamado autoconhecimento não é uma máxima da cultura da autoajuda, mas um processo psicológico. O desafio está lançado. E você conhece o seu perfil psicológico para o trabalho?
(*) Dileymárcio de Carvalho
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PSICÓLOGO CLÍNICO – COMPORTAMENTAL- CRP: 04/49821
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