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Promessas para o próximo ano? Como mudar esse comportamento?

Dileymárcio de Carvalho (*)

Os últimos dias do ano são da velha cobrança sobre as promessas. Mas esse é um sentimento nada positivo e é meio caminho para não dar certo. Estabelecer metas porque todo mundo está fazendo não condiciona o nosso cérebro para a estrutura emocional necessária para um novo ritmo de atividade e principalmente de vida.

Lógico, a tomada de consciência já é um passo. Mas ao mesmo tempo, pode não passar de uma questão “mentalista” que acontece no nível das ideias e não gera novos comportamentos.

Um ponto fundamental é uma análise sobre as capacidades necessárias para cumprir uma promessa. Para prometer, eu tenho que rever meus níveis de capacidades de realização. Se não, é só promessa mesmo e mostra uma descrença pessoal.

E como estamos falando de novos comportamentos, não dá para ser muito geral em sua meta, por exemplo, eu quero ser mais feliz. Sim, esse é um desejo de todos, mas muito aberto.  É diferente quando estabeleço em dois ou três passos a realização de pequenas ações diárias que vão me fazer mais feliz. Esse nível de especificação faz o cérebro gerar o novo comportamento. E ai serve tanto para o comportamento de ser feliz, como o de perder especificamente dois quilos no próximo mês e não, ser magro no próximo ano.

Emocionalmente a avaliação objetiva de uma meta modela os resultados. São nos pequenos passos que o comportamento se estabelece como mudanças na vida emocional e no próprio comportamento. E uma orientação importante é ter uma visão de amor sob você. Se suas metas para o próximo ano são com base em sentimentos ruins a seu respeito, já posso dizer que elas tendem a não se estabelecerem.

A crítica interna negativa é um reforçador de que você não vai conseguir. Então, ao invés de “eu sou um gastador e não quero ser mais”, que tal agir e mudar para: “os gastos que fiz esse ano de forma compulsiva (e ai vale listar cada um), eu não vou fazer”. Toda vez que surgir um gasto eu vou avaliar se realmente é necessário ou não e se posso passar sem. Veja que assim, a mudança de comportamento já começou.


(*) DILEYMÁRCIO DE CARVALHO- Psicólogo Clínico Comportamental- CRP: 04/49821 e-mail: contato@dileymarciodecarvalho.com.br

As opiniões emitidas nos artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores por não representarem necessariamente a opinião do jornal.

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