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Os reclames da Maricota

Dúvida não resta de que o futebol, outrora o esporte das multidões, sintetizava o extravasar de muitos e a realização de outros tantos, afora rixas, delírios e provocações comuns entre torcedores, não importando se fanáticos ou não.

0 esporte REI como ficou conhecido na terra de Cabral, trazido por brasileiro com estudos na Inglaterra, figura entre aqueles cuja prática implica em menores gastos, afora sua praticidade em todos os aspectos e sentidos. Campinhos no fundo do quintal ou mesmo em terrenos baldios, que o digam.

 A BOLA propriamente dita, confeccionada de couro – deixemos momentaneamente de lado a “bola de meia” usada como alternativa criativa e salutar, em períodos áureos do futebol brasileiro, foi idolatrada, bem tratada e valorizada como artigo de luxo.

Falamos de tempos de ADEMIR DA GUIA, de Paulo Roberto FALCÃO, de ZICO, de RIVELINO, de uma enciclopédia chamada NILTON DOS SANTOS, de um tal de Waldir “DIDI” Pereira e de um seleto grupo de craques na acepção da palavra e que hoje não se encontra em loja alguma.

A bola, também conhecida carinhosamente como MARICOTA, recebia de nossos consagrados craques no passado, tratamento respeitoso, carinhoso e delicado e correspondia à altura, com disciplina incomum, atendendo a quase todos os caprichos e desejos. Daí os grandes espetáculos…De encher os olhos.

0 tempo passou. Novos tempos, também na prática do futebol. Chegaram “brucutus”, os destemperados, os arrogantes, os prepotentes, os que se acham donos do mundo. Que se acham craques sem o serem. Pobres coitados.

Com o futebol se transformando em grande negócio, surgiu a modernidade, houveram   inovações e transformações e, com tristeza, a prática de um futebol de resultados em que o público, o torcedor e simpatizantes nada representam.

FUTEBOL MODERNO. Sim, no Brasil varonil passou-se a praticar um futebol moderno em que grande parte dos atores diretamente envolvidos e mostrados (há também aqueles dos bastidores) agridem, ofendem, desrespeitam-se mutuamente, simulam contusões e agressões, praticam o anti-jogo, reclamam de tudo e…esquecem-se de praticar o futebol esperado e para o qual foram e são regiamente pagos.

Dentre os atores, figuram nossos árbitros com uma parafernália de auxiliares para ninguém botar defeito, acrescido do VAR que ajuda e muito em determinadas situações, mas que também pratica lambanças que não são poucas.

Em que pese a má qualidade das arbitragens vistas na telinha e subjugadas nos programas esportivos, há de se ter em mente que com a formação e educação de nossos atletas, treinadores e demais atores que circundam a uma partida de futebol, impossível conduzi-la com tranquilidade e equilíbrio em nosso país. Atores totalmente despreparados em todos os sentidos.

Duro mesmo é ver a MARICOTA sendo maltratada, vilipendiada, pisoteada e tratada com tanta mediocridade por uma plêiade de marmanjos de grupos antagônicos, acrescidos numericamente em função da modernidade que passou a permitir um número maior de substituições por equipes, expondo a mediocridade de um maior número de futebolistas que se acham.  E com acréscimos exagerados no tempo de jogo. A ‘bola’ merece respeito…

0 que fazer? As classes ou sindicatos dos atores envolvidos, em especial de atletas e treinadores existem? Integradas por pessoas preparadas e qualificadas? Se respeitam mutuamente? Sentam-se ao redor de uma mesma mesa?

0 que podem fazer nossos “quarentões” que viveram o futebol lá de fora, dos grandes centros e estão de retorno à pátria amada realizados financeiramente e que continuam amando o esporte popularíssimo em nosso país? Quem sabe LUCAS Moura, THIAGO Silva, Felipe ANDERSON e outros tantos possam liderar uma ideia que vise a convivência respeitosa, sadia e exemplar envolvendo atores esportivos, servindo de exemplo para nossos jovens?


(*) Ex-atleta

FOTOS: Divulgação

N.B.1 – Resultado altamente positivo em relação ao DIA V – DIA do VOLUNTARIADO realizado no último sábado, 31 de agosto, uma promoção do Projeto Pingo D’Água, voltado para pequenas ações solidárias.

N.B.2- Assembleia Geral da APAC Masculina de Governador Valadares, também realizada na tarde do último sábado, 31 de agosto, elegeu Diretoria Executiva e integrantes dos Conselhos Fiscal e Deliberativo. E foi dado a conhecer a minuta do termo de comodato para recebimento de terreno que objetiva a construção da unidade masculina na Cidade dos Meninos. Vida e dignidade agradecem.

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